Presos
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Fonte da imagem: TecMundo
Meu nome é Luiza, eu tenha uma filha de doze anos ela se chama Laina, na minha casa moram duas amigas minhas, Rojeria e Vilma e também na casa mora o filho da Rojeria, se chama Rojer, ele é um adolescente, vivemos em uma casa grande, estávamos vivendo bem.
Enquanto a minha filha estava vendo o desenho, Eu, Rojeria e Vilma estávamos conversando.
- Mãe, mãe, mãe... - disse a Laina.
- O que foi querida? - disse isso.
- Liga a TV.
- Ligar a TV? A TV já está - vi que a TV estava desligada - que estranho.
Fui indo em direção da TV, vi que ela ainda estava conectada a tomada.
- O que foi que aconteceu? - Disse o Rojer.
- O que foi? - Disse a Rojeria.
- O meu computador simplesmente desligou.
- A mesma coisa com a TV - disse isso.
- A energia deve ter caído o Vilma você pagou conta de energia? - Disse a Rojeria.
- Sô para sua informação, eu paguei a conta de luz - disse a Vilma.
- Vou ligar para eles para perguntar o que está havendo - disse isso.
Fui pegar o meu celular fiquei disquei e liguei sô que estava chamando e chamando e não estava atendendo.
- Eles não estão atendendo - disse isso.
- Liga depois sem preocupação - disse a Vilma.
Então um homem com uma escopeta, um cinto com balas entrou na minha casa, ficou olhando para a gente aterrorizado.
- Falem alguma coisa ou estouro a cabeça de vocês - disse o homem.
- Olá - todos nós dissemos isso.
O homem foi entrando na casa, indo de quarto em quarto, ficou olhando a garagem e ele ficava procurando por algo, nenhuma de nós estávamos entendo o que estava acontecendo. Então o homem veio na nossa direção, foi indo em direção a TV.
- A energia caiu - disse o homem.
- Sim - disse isso.
- Merda!
O homem foi entrando em um quarto.
- Merda, merda, merda - disse a Laina.
- Laina pare com isso - disse isso.
- O que está acontecendo?
Aproveitei que estava com o telefone na mão, liguei para a polícia, sô que a mesma coisa aconteceu com a pessoa da energia, fiquei apavorada não sabia o que estava acontecendo. Para falar a verdade eu nunca gostaria de ter sabido o que estava acontecendo.
Então homem saiu do quarto, então fui indo em direção á ele.
- Senhor o que você quer com a gente? - Disse isso.
- Não quero nada com vocês - disse o homem.
- Nós gostaríamos que você sair-se da nossa casa.
- Sair?! - ele dar uma risada nervosa maluca - Você está maluca? - ele apontou a escopeta na minha direção - eu não vou sair daqui você me entendeu.
- Sim, sim, eu entendi.
Então ele ficou olhando os nossos gabinetes, ficou olhando todas as comidas que tinha lá, depois olhou para a janela, ficou olhando como se tivesse procurando alguma coisa.
- Quem é você? - disse isso.
Ele olha para gente, nós todos estavam sentindo ameaçadas, a Rojeria estava segurando uma faca, mas nessa situação não ia adiantar em nada, o único jeito de resolver essa situação seria conversando com ele.
- Eu sou... - Disse isso.
- Cale a boca! - disse o homem.
- Eu não quero saber o nome de nenhuma de vocês.
- O que você quer com a gente seu desgraçardo - disse o Rojer.
- Ficar aqui - disse o homem.
- Por quê?
- Porque aqui é seguro.
- O que faz aqui ser seguro?
- Vocês não estão agindo feito os outros.
- Como assim feito os outros? - disse isso.
- Vocês não fazem a menor ideia do que está havendo, não é?
- Não, não sabemos de nada.
- As pessoas estão agindo feito loucas lá fora, matando e mordendo qualquer um que ver.
- Espere um segundo você disse mordendo? - Disse a Rojeria - você está brincando com agente?
- Eu lhe aconselho a ligar para pessoas que você conhece, talvez elas podem dar, mas informação do que eu posso dar para vocês.
Então fui tentar ligar para a polícia, mas ficava tendo a mesma coisa, então como ele falou fiquei ligando para todas os meus contatos do meu celular, a pior parte é que todas as minhas ligações estavam acontecendo a mesma coisa.
- Lara - disse o Rojer no telefone, Lara a namorada dele - eu ouvir que está havendo algo, tipo as pessoas estão mordendo e matando pessoas, você pode me dizer algo a energia daqui caiu, certo, certo, o quê?Certo, te amo e tome cuidado tchau - ele desligou o telefone - Esse homem está certo tem algo acontecendo parece que eles têm algum tipo de infecção que deixa as pessoas loucas.
- Uma coisa que temos que saber onde não tem infecção para a gente ir para lá o mais rápido possível - disse o homem.
Então eu liguei para uma tia minha, fiquei esperando com medo que ela não atender-se.
- ALo quem é? - disse a minha tia no telefone.
- Tia Mana, sou eu Luiza.
- Oh, como vai?
- Nada bem, você ainda tem energia?
- Tenho, mas o que houve com você?
- Tia, é muito importante eu quero que você olhe na TV se...
- Desculpe, você pode esperar um segundo.
- O que foi?
- Tem uma pessoa que está batendo na porta direto, vou ver quem é.
- Não, não, não faça isso.
Então fiquei escutando o que estava acontecendo, fiquei escutando os gritos dela, então eu soube exatamente o que estava acontecendo, fiquei no chão chorando pelo que aconteceu.
A Laina veio me abraçar.
- O que foi mãe? - disse a Laina.
- Nada, não minha querida - disse isso.
Ficamos tentando ligar para as outras pessoas, mas a gente ninguém conseguia ligar para mais ninguém, estávamos sozinhos e sem nenhuma informação sobre o que há no lado de fora.
- Todos estão mortos - disse a Vilma.
- Ou eles desligaram os celulares, sabendo que o barulho atrai essas coisas - disse o homem.
- O que a gente deve fazer, ficar aqui parados?
- Esse é o melhor plano por enquanto, apesar da comida que eu sei que não vai durar muito e nem sei por quanto tempo vai durar, provavelmente ficaremos presos nessa casa por um tempo.
- Deve haver alguma resistência.
- Também estou contando com isso, eles podem ser mortos, quando atacam a cabeça deles.
- O que a gente vai fazer se a comida acabar?
- Você sabe o que a gente deve fazer.
- Me diga é fácil matar um infectado.
- Apesar de eles morrerem quando ataca a cabeça, não é fácil por que eles são rápido.
- Como você conseguiu sobreviver.
- Nos conte por favor.
Comecei o meu dia normal, acordei fui em direção a minha geladeira, vi que não tinha nada dentro então troquei de roupa fui indo em direção ao meu ao meu carro.
Quando entrei nele estava indo em direção ao super mercado, vi umas pessoas correndo atrás de uns carros, não estava entendendo o que estava acontecendo, vi que tinha alguns carros que tinha batido.
Sô conseguia pensar que o trânsito devia estar muito horrível, não conseguia o motivo de toda essa confusão, mas mesmo assim estava indo em direção ao super mercado.
Chegando lá, fui entrando fui pegar a cestinha do super mercado, fui andando pelos corredores, ficava olhando se teria alguma coisa a mais que eu queria levar para casa.
Então vi uma pessoa agindo muito estranho, ele fica se batendo nos produtos.
- Senhor você está bem? - disse isso.
Então a pessoa olha na minha direção e vai em direção a mim, ele e eu tinha caído, notei que ele estava tentando me morder, fiquei empurrando ele com a cestinha, depois dei uns chutes para empurrar, ele então vi um martelo no meu lado, peguei o martelo.
- Se você vinher eu te bato com isso - disse isso.
Sô que ele não queria saber se eu estava armado ou não, ele foi em direção de mim, então bati nele na cabeça com o martelo, estava andando para trás não acreditando no que tinha acontecido.
Então outra pessoa veio tentando me morder de novo eu usei a cestinha como escudo depois bati o martelo na cabeça da pessoa, então quando olhei ao redor, todo o super mercado estava nessa loucura.
Sabia que eu não iria durar muito tempo então fui em direção ao meu carro, entrei no carro tentava ligar, quando vi tinha essas pessoas batendo na janela do carro, então tranquei a porta, depois conseguir ligar o carro.
Movi o carro atropelando esses infectados, então continuei a dirigir, então um helicóptero tinha caído na minha frente, desviei dele então bati em carro ele me levou em direção a algumas arvores.
Estava tentando não perder a consciência, então quando vi que estava bom conseguir sair do carro, vi um desses infectados vindo na minha direção, por sorte ainda estava com o martelo bati nele, então ele caiu no chão.
Fui andando e vi um policial morto no chão por minha sorte, ele ainda estava com a escopeta, então peguei a arma dele e o cinturão de balas que ele tinha vi um deles se aproxima então dei um tiro no peito do infectado.
Vi que tinha acertado ele, mas parecia que não importava então dei outro tiro na cabeça dele, com esse tiro ele tinha caído no chão, fiquei surpreso por isso ter acontecido.
Sô que eu vi outros vindo na minha direção, então decidir economizar munição daí eu fui correndo, o mais rápido que podia em direção a sua a casa, pulei o muro usei a escopeta como apoio e cair aqui.
Então eu tinha que saber se essa casa era totalmente segura, então fiquei pensando no comportamento deles, notei que nenhum deles falavam e eles não tinham medo de armas, então soube que esse seria o meu modo de identificar se vocês são ou não infectados, essa á basicamente a minha história de como conseguir sobreviver a isso.
Quando eu ouvir a história do homem, fiquei chocada com tudo o que estava acontecendo lá fora, todo o caos que estava lá fora, nós tivemos sorte de não enfrentar um desses infectados.
- É claro que tinha que ser os zumbis rápidos, por que não podiam ser os lentos - disse o Rojer.
- Eu nunca gostei dos zumbis lentos - disse o homem.
- O que? Os zumbis lentos são o clássico.
- Se você parar para presta atenção nas histórias que o mundo foi dominado por esses tipos de zumbis, primeiro o mundo jamais seria dominado por esses tipos de zumbis, essa seria uma ameaça que seria resolvida na hora.
- Então você gosta dos zumbis rápidos?
- Nesse caso faz sentindo o mundo ser dominado, mas não se preocupe com isso.
- Com os zumbis por que não?
- Pessoas comuns conseguem mata-los, você vai me dizer que os policiais e o exército vão ser dominados, é claro que eles são uma grande ameaça, mas eu tenho certeza que eles vão ser eliminados.
- Você confia no exército do Brasil?!
- Não subestime o nosso exército tem um motivo que eu acredito que o Brasil os dominaria melhor do que o Estados unidos.
- Por que você acha isso?
Ele se levanta e aponta para parede que tinha o portão para o nosso carro passar, fica apontando para as paredes.
- Por isso - disse o Homem.
- Por causa das paredes, o Estados unidos também tem isso - disse o Rojer.
- É, mas sô a casa dos ricos é fortificada, cada casa do brasil tem algum tipo de proteção, que normalmente era para se proteger dos bandidos, mas com relação aos zumbis isso vai nos ajudar e muito.
- Acho que você está maluco.
- Bem sô o tempo vai dizer se eu estava errado.
- Nós temos que nos organizar - disse isso.
- Tem razão principalmente com relação a comida - disse o homem.
- Nós temos que tentar continuar ligando para as pessoas - disse a Vilma.
- Parando para pensar isso pode não ser uma boa ideia - disse o homem.
- Por que você acha isso?
- O barulho pode colocar a pessoa que você está chamando em perigo.
- Eu acho que...
- Ele tem razão - disse o Rojer.
- Então ficaremos nesse caso por quanto tempo? - Disse a Vilma.
- Não sabemos - disse homem.
Nós nos organizamos cada dia nós comíamos uma certa quantidade de comida por dia, todos nós sabíamos do perigo que estava lá fora, por sorte o homem que estava na casa, não estava causando nenhum problema por sorte nossa.
Os dias estavam passando e a quantidade de comida estava diminuindo, no momento estava em frente do portão da garagem, a Rojeria estava se aproximando de mim.
- O que você está pensando? - disse a Rojeria.
- A nossa quantidade de comida está diminuindo e nada parece está melhorando, sabe que as vezes eu coloco a minha orelha no portão e rezo, rezo para ouvir ao menos um som de carro - disse isso.
- Eu sei eu fico querendo que tudo isso seja sô uma pegadinha, que o mundo ainda esteja do mesmo jeito, que não tenha nenhuma merda de zumbi no nosso lado de fora.
- Eu por um momento achei isso, poderia ser sô uma mentira do homem, mas nós ligamos para as outras pessoas, as que conseguimos ligar basicamente confirmarão o que o homem falou, um dia desses quando todos estavam dormindo, peguei uma cadeira e subir no portão e conseguir olhar no lado de fora sem me expor e eu vi, eu vi esses zumbis que eles falaram, eu nunca chorei tanto na minha vida.
- Por que você não me contou isso amiga?
- Eu não sei.
- Tem uma coisa que quero falar com você.
- Diga.
- Eu fico preocupado que ele tente forçar alguma coisa com a gente.
- Você sabe por que ele ainda não nos matou?
- Não.
- Eu acho que eu sei por que, por causa que nesses tipos de situação eles costumam resgatar mulheres e crianças, nós somos o grupo que é prioridade no resgate, ele está tentando uma sorte para também ser resgatado por tabela, mas aqui tem três mulheres e se ele decidir que sô precisa de uma mulher, o que você acha que vai acontecer.
- Nós temos que tirar a arma dele.
- Você vai me ajudar a tirar a arma dele?
- Sim, eu vou.
- Vai mesmo?
- O que você está insinuando?
- Que você seja a mulher que vai sobreviver.
- Eu nunca trairia a gente.
- Como foi com o meu ex?
- Ei isso não é justo.
- Eu quero que você entenda uma coisa, nós agora estamos em uma situação de viva ou morte, se você me trair de novo eu mato você.
Uma das coisas que eu tinha que pensar, caso a situação piore é com relação a confiança nos outros, a pessoa que você achava que era seu amigo, pode te trair de uma hora para outra.
A família se torna a coisa mais importante, tipo caso eu fique gravida, precisaria de um homem para proteger nos momentos que a mulher se torne indefesa, então eles se tornam um tipo de família, se alguém coloca vocês em perigo, eles vão ter que resolver este problema.
Por isso nesse momento era importante para a gente é importante que ele se torne um inimigo da gente, caso o contrário isso pode gerar desconfiança entre a gente.
Nós duas entramos na casa, então nós escutamos um helicóptero, todos nós ficamos no quintal, olhamos para ele.
- Aqui! - nós ficávamos gritando.
Nós ficávamos pulando e gritando para eles, mas ele foi indo, mas ficávamos escutando um barulho no portão principal.
- Merda! - disse o homem.
- Isso o atraiu - disse o Rojer.
Nós fomos para o portão principal, ficávamos tentando segurar o portão todos nós colocamos nossas forças, se o portão cair-se nós poderíamos o nosso local seguro.
- Eu tive uma ideia - disse o Homem.
O homem foi indo para o muro ao lado pulou ele, nós ficávamos segurando o portão.
- Concordo com ideia de fugir - disse a Vilma.
Então nós continuamos colocando força para o portão não cair, então nós escutamos um barulho de escopeta.
- É ele - disse o Rojer.
Então os zumbis que estavam pressionando o portão pararam, todos nós nos afastamos do portão, então depois de um tempo o homem chega na casa, ele se sentou no chão.
- O que foi que aconteceu? - Disse a Vilma.
- Já que eles são atraídos pelo o som, então quando eu tinha uma certa distância, atirei com a escopeta, fazendo com que os zumbis que estavam tentando entrar aqui eu fiz com que eles quererem ir na minha direção - disse o homem.
- Valeu pela ajuda cara - disse o Rojer.
- Ele nos mostrou uma grande falha.
- Qual é essa falha?
- Nós temos que ter um plano B, se os zumbis entrarem aqui, onde a gente vai se essa casa é o nosso único refúgio, se nós perdemos essa casa, nós vamos morrer, temos que arranjar outro lugar.
- Vamos ter que enfrenta-los.
- Vocês têm que fazer isso, vocês sabem que uma hora ou outra vocês têm que fazer isso.
- Quando temos que fazer isso? - Disse isso.
- O mais cedo possível - disse o homem.
O homem e Rojer colocaram umas revistas nos braços e nas pernas, para proteger das mordidas dos zumbis, cada um tinha um martelo, cada um tem um escudo de madeira, que a gente improvisou da madeira aqui de casa. Então os dois pularam o muro do vizinho.
- Ele está com uma pessoa que eu não confio - disse a Rojeria.
- Nós temos muita opção - disse isso.
- Eu poderia ir com eles.
- Lembra que eu falei de mulheres e crianças.
Então no dia eles iriam invadir as casas faziam isso até ficar de tarde, na noite eles voltavam para casa, isso foi sendo a rotina deles, de vez em quando eles trazem alguma, mas a prioridade é ter um outro lugar onde ir.
Então quando um dia eles voltaram, entraram na nossa casa.
- Temos uma coisa que temos que decidir - disse o homem.
- O que foi? - Disse a Rojeria.
- Nós encontramos uma casa que tem muito suplementos e no quintal da casa tem até uma plantação.
- Então vamos para lá.
- Pois tem um, porém.
- O que é?
- Tem uma velha na casa, ela mal consegue se mover, não tem ninguém que cuide dela.
- Nós vamos cuidar dela, não tem problema - disse isso.
- Essa não é a questão, temos que decidir se a gente acaba com a vida dela ou não - disse o homem.
- Não, a gente não vai fazer isso.
- Ela é uma senhora idosa, mal consegue se mexer, se um desses zumbis entrar na casa, ela sô vai ser peso morto para gente, o garoto sabe o quanto os zumbis são rápidos, nós sabemos que ela não teria nenhuma chance.
- Ele tem razão - disse o Rojer.
- Não acredito que você está concordando com isso - disse a Rojeria.
- A maioria aqui tem chance contra os zumbis, aquela senhora precisa de ajuda, ela não tem nenhuma chance.
- Nós ainda vivemos numa sociedade.
- Se isso é verdade, eu não estaria aqui nessa casa - disse o homem.
- Nós não vamos matar a senhora.
- Qual é o nome dela? - Disse a Vilma.
- Eu não perguntei, na verdade eu não quero saber - disse o homem.
- Tem realmente muito para a gente.
- Sim.
- Eu sinto muito, mas eu voto que a senhora tem que morrer.
Nós ficamos debatendo qual, como a gente lidaria com relação a senhora, por um lado a coisa certa seria a gente não fazer nada com ela, mas se algo acontecer, nós sabemos que ela teria um fim o horrível.
Nós concordamos não fazer nada. nós continuamos os nossos dias como se a gente não tivesse visto a tal senhora, depois de alguns dias, fiquei curioso sobre a situação da senhora, então fui indo em direção da casa, então quando cheguei na casa eu vi a senhora no chão fui indo em direção a ela, fiquei mexendo no corpo dela.
- Senhora - disse isso.
Vi que a senhora estava morta, na cama então fui indo em direção até o homem.
- Ei que porra! - Disse isso dando um empurrão no homem.
- O que foi? - Disse o homem.
- Você sabe muito bem, você falou que não mataria ela.
- Não, concordamos em não fazer nada em direção á ela.
- Então você á deixou para morrer.
- Como você falou nós concordamos em fazer nada com ela e é exatamente o que fizermos.
- Não, não, não...
Não acredito que eles deixaram a senhora morrer sozinha na casa, o jeito como ela morreu foi pior do que a gente, estava querendo resolver a situação, o jeito como ela morreu foi horrível.
Fiquei no chão, chocada com o que tinha acontecido. Com o passar do tempo nós começamos a fazer plantação nos quintais das outras casas, cada um ficou responsável por uma casa, o homem ficava em uma, Rojer e Rojeria ficaram com uma, Vilma com outra, eu e Laina ficamos com uma casa nós estávamos cuidando desse sistema.
Um dia estava lendo um livro, então eu escuto um barulho pego um bloco de madeira como escudo, então eu vejo três homens, tinham barbas grande e todos eles estavam armados com revolver.
- Olhe, não precisam fazer nada, vocês podem ficam em uma dessas casas...
- Cala boca! - disse o homem de barba.
- Vocês querem comida ou água nós temos aqui.
- Nós queremos uma coisa.
- O que vocês querem eu posso te dar?
- Nós queremos você, faz muito tempo que a gente não faz sexo com uma mulher.
- Por favor não.
- Você vai fazer o que a gente quiser.
- A...
- Se você gritar eu estouro a sua cabeça.
- Não por favor - estava chorando de medo.
Os homens de barda estavam se aproximando, então um deles caiu no chão aproveitei a distração e dei uma martelada na cabeça de outro, então eu vi o homem que estava com a gente antes, apontando para o homem de barba.
- Abaixa a arma ou eu atiro - disse o homem.
O homem com a barba abaixou a arma.
- Mulher amarre-os - disse o homem, eu olho para ele com raiva - por favor.
Nós amarramos os três homens, apesar das pancadas na cabeça todos eles estavam vivos, amarramos os três disso ao homem o que eles queriam, nós o colocamos em um quarto.
- Mulher - disse o homem.
- Sim? - disse isso.
- Qual é o seu nome?
- Agora finalmente você quer saber o nosso nome?
- Desta vez eu acho que nós podemos sobreviver a esses zumbis.
- Ok, meu nome é Luiza.
- Eu sou Davi - ele estendeu a mão - prazer em conhece-la - apertei a mão dele.
- Também.
- Eu gostaria que vocês fossem na minha casa, deixa que eu fico aqui cuidando deles, de manhã nós iremos discutir o que nós faremos com eles, se nós vamos mata-los ou não.
- Deixa que eu fique aqui.
- Você tem a sua filha, não deixa ela fica sozinha principalmente em tempo desses.
- Ok... Posso te fazer uma perguntar?
- Sim.
- O que você fazia antes disso?
- Eu era professor de literatura.
- Você sabia sobre esses zumbis?
- Eu lia e via história de zumbis, eu adorava, mas uma coisa é ler uma história e outra é você está nela.
- Eu sempre achava esses tipos de história.
- O que você fazia?
- Eu era vendedora de roupas.
- Você tinha conhecimento sobre eles.
- Eu ouvir falar, mas sempre achava absurdo, nunca achei que esse tipo de coisa pode realmente acontecer.
- A pior parte não são os zumbis.
- O que é pior?
- É o que a gente tem que fazer por causa deles.
Fui indo com a minha filha, para a casa do Davi, nós passamos a noite lá, quando estava de manhã, tinha falado com o Rojer para ele ficar cuidando da minha filha, enquanto nós estamos vamos resolver a situação dos homens.
- Nós devíamos mata-los - disse a Rojeria.
- Eles fizeram uma coisa horrível, mas a gente deixou uma senhora para morrer - disse isso.
- Isso não faz com que eles tentaram fazer - disse o Davi.
- Eles não fizeram nada comigo.
- Graças por que eu apareci.
- O importante é que eles não fizeram nada.
- O quão perigoso eles são para gente? - disse a Vilma.
- Eles podem tentar fazer de novo - disse o Davi.
- A minha mente ainda está pesada por causa da senhora, eu não sei se a gente poderia mata-los.
- Eu acho que a gente tem que pelo menos que garantir nenhum deles fará alguma coisa com vocês.
- Vamos matar um deles - disse a Rojeria.
- Concordo, vamos mostrar que a gente não está brincando - disse o Davi.
Nós concordamos em deixar com que eles vivam, sô que um deles tinha que morrer, pelo que eles tentaram fazer, então o Davi foi indo em direção a eles.
- Escute aqui, por causa do que vocês tentaram fazer com essa mulher - Disse o homem apontando para mim - um de vocês vai morrer, mas vamos deixar pelo menos dois de vocês vivos, não vamos deixar com vocês com nenhuma armas, balancem a cabeça se vocês entenderam.
Todos eles balançaram as cabeças, então o Davi pegou a perna de um dos homens, então ele pegou o martelo o homem ficou nervoso.
- O que você está fazendo? - disse isso.
- Vou mata-lo - disse o Davi.
- Estão use a droga da escopeta!
- Sinto muito, mas não posso você sabe que o barulho os atrai, se eu atirar com escopeta vai fazer muito barulho, com o martelo não vai fazer nenhum barulho.
- Mas pelo menos seria mais humano.
- Infelizmente a opção mais humana vai acabar nos matando, Rojeria.
A Rojeria me segura ele vai indo em direção que ele tinha puxado, ele ficou batendo com o martelo, a minha amiga estava tampando a minha boca, eu estava aterrorizada com essa situação.
Então quando ele tinha matado o homem de barba e fui indo em direção para a casa que a minha filha estava e o Rojer, fiquei na casa então a Rojeria apareceu na casa.
- Como você ousar - disse isso.
- Eu sabia dês de o início que a única maneira de mata-los de maneira segura seria pela martelada, sabia que você teria problema, pode me odiar o quanto quiser, mas você sabe que essa foi a decisão certa.
Eu sentia muita raiva pelos dois, pelo jeito como nós acabamos violentamente a vida de um ser humano, fiquei na minha casa, os homens sobreviventes, os dois ficaram em uma casa eles ficaram ao lado de Davi.
Estava cuidando das minhas coisas e escuto uma batida na porta.
- Quem é? - Disse isso.
- Sou Davi posso entrar? - disse o Davi.
- Pode.
Ele entrou na casa, me viro na direção dele.
- O que você quer? - disse isso.
- Eu queria saber se você ficou feliz de a gente ter impedindo de eles fizerem algo contra você - disse o Davi.
- É claro que eu fiquei feliz que eles não fizeram nada comigo.
- É que quando você os defendeu, me pareceu que você queria algum tipo de sofrimento.
Entendi o que ele estava querendo dizer, ainda me sinto mal pela a situação da senhora, ainda não me recuperei totalmente, sabia que não tinha perdão pelo o que aconteceu.
Então o Davi apontou a arma na minha direção.
- O que você está fazendo? - disse isso.
- Entenda de uma vez, todos nós estamos com uma nas nossas cabeças, o único jeito de se viver nesse mundo nesse momento é você tendo como se defender, se você não consegue viver sozinho você morre - disse o Davi, ele abaixou a arma.
- Você está maluco!
- Eu e a Rojeria parece que nós somos as únicas pessoas que entenderam a realidade desse mundo.
- Você e ela estão juntos.
- Não, eu fico a maior parte na casa dela por que o Rojer e eu ainda estamos explorando procurando novos suplementos, quem sabe ter uma nova comida que a gente possa plantar.
- Como vai o Rojer.
- Ele sente saudades da namorada dele.
- Você acha que ele vai atrás dela?
- Eu tenho medo que isso aconteça.
- Você pode convence-lo a não ir.
- Acho que não tem nada que eu possa falar que seja o suficiente.
- Nas suas saídas, descobriu alguma coisa.
- Infelizmente não.
- Não podemos ser os únicos não é.
- Eu espero que não.
No outro dia ouvir alguém batendo na porta.
- Quem é? - disse isso.
- Sou eu Davi.
Abro a porta ele entra na casa e fica olhando de um lado para outro, olhando de porta em porta, como a primeira vez que ele tinha entrado na minha casa.
- O que foi? - disse isso.
- Nós estamos procurando o Rojer, ele esteve por aqui?
- Não, aqui sô está eu e a Laina, o que está havendo?
- Não estamos achando o Rojer.
Fico preocupado com o que pode ter acontecido com ele, será que aqueles homens fizeram alguma coisa com ele por causa do que nós fizemos, não acredito que eles poderiam fazer isso com a gente.
- Me diga você acha que eles fizeram alguma coisa com ele.
- Aqueles caras, eu não sei, eu vou lá conversar com ele.
O jeito como ele falou parece que ele vai bater neles para tentar obter algum tipo de respostas, as coisas podem sair de controle e ele pode acabar matando um deles.
- Não faça nada - disse isso chegando perto dele - ao menos que você tenha provas.
- Sô vou falar com eles - disse o Davi.
- Eu vou com você.
Fui indo com ele, mas eu deixei a Laina na casa da Vilma, depois fomos indo na casa dos dois homens de barba, chegamos lá um deles olha para a gente.
- O que vocês querem? - Disse o homem de barba.
- Um de nós está desaparecido - disse o Davi.
- Não fizemos nada com vocês.
- É mesmo - ele aponta a escopeta para um dele - E por que eu acreditaria em vocês.
- Pode olhar a nossa casa, vai ver que não tem ninguém aqui.
Nós ficamos olhando a casa, vimos que não tinha ninguém na casa, na casa não tinha nada de sangue o que é bom se tivesse isso significaria que teria havido algum tipo de briga.
- Viu - disse o homem de barba.
- Eu tenho que lembrar que vocês não são exatamente santos - disse o Davi.
- Nós fazíamos de tudo para sobreviver.
- O que vocês iriam fazer com ela não era questão de sobrevivência...
- Já chega - disse isso.
Não queria que nenhum tipo de briga acontecer-se isso poderia piorar a situação, então tentei acalmar a situação, o Davi entendeu o que eu estava querendo fazer, então ele começou a andar.
Nós pularmos a cerca, então nós vimos a Rojeria.
- Espere, espere, espere - disse o Davi.
- Eu quero falar com eles - disse a Rojeria.
- O seu filho não está ali.
- Eles fizeram alguma coisa com ele.
- Eu vi a casa deles, nada aconteceu.
A Rojeria tinha ficado quieta, mas ela ficava olhando para a parede, sabia que isso significava que ela queria ir para a casa deles perguntar sobre se eles fizeram alguma coisa.
- Você queria uma briga - disse isso.
- Eu sô achava que eles fizeram alguma coisa com ele - disse o Davi.
- Tente não se tornar um justiceiro.
- Em tempos como esse nós temos que ter muito cuidado.
- Você não precisa me dizer isso.
- Espere - ele ficou olhando de um lado para o outro - onde está a Rojeria?
- Do que - fiquei olhando e não vi ela - ela deve ter voltado para casa.
Então a vi saindo da casa dos homens de barba.
- O que você fez? - disse isso.
- Eles fizeram alguma coisa com ele - disse a Rojeria.
- Eles disseram isso?
- Não.
- Então como você tem certeza.
- O que você fez - disse o Davi segurando na camisa.
- O que está havendo? - disse isso.
- Ela abriu a porta.
- O quê?
Então olho por cima do muro vi que os zumbis estavam na casa dos homens de barba, então imediatamente me abaixei eu estava perplexa sobre o que tinha acontecido.
- Você os matou - disse isso.
- Eles mereceram - disse a Rojeria.
- Você não sabe se eles mereceram.
Então o Davi pulou no telhado da outra casa, fiquei ouvindo vários tiros então nós ficamos escutando uns gritos, estava olhando para a Rojeria, ela parecia satisfeita com o que aconteceu.
- Eles não fizeram nada com ele - disse isso.
- Você não tem certeza disso - disse a Rojeria.
Apesar que eu tivesse certeza que nada tinha acontecido na casa, eles poderiam ter feito alguma coisa, então eles não são completamente inocentes principalmente por que eles tentaram me violentar.
Então depois de um tempinho o Davi foi indo na nossa direção.
- Eles não conseguiram os zumbis, mataram eles - disse o Davi.
- Bom - disse a Rojeria.
Ele aponta a arma na cabeça dela.
- Diga isso de novo - disse o Davi.
Fico enfrente da arma.
- Todo mundo tenha calma, vamos ter calma.
Depois de tudo que aconteceu, ela voltou para a casa dela, o Davi foi com ela, fui seguir ele para garantir que nada tenha acontecido, então ficamos procurando na casa dela por alguma pista.
Então o Davi pegou uma folha ficou olhando para ela, ele deu uma risada e entregou para a Rojeria, então fui indo em direção para ele, sabia que seja lá o que leu era importante.
- O que foi? - disse isso.
- Um recardo que o Rojer escreveu - disse o Davi.
- O que ele escreveu?
- Que ele foi indo em direção da namorada dele.
Todos nós sabíamos o que isso significava, que aqueles homens com relação ao desaparecimento do Rojer eles eram inocentes e a Rojeria é responsável para a morte deles.
- Ele me disse que tinha vontade de ir eu não achava que ele realmente iria tentar - disse o Davi.
- Você acha que ele consegue sobreviver? - disse isso.
- Ele lidava muito bem deles, quando nós íamos caçar por suplementos.
- Tomará que ele consiga chegar.
- Isso quer dizer, que nós temos que discutir o que fazer com ela.
- Nada vai acontecer com ela.
- Se você não se conhecer ela, você concordaria em matá-la.
- Você não me conhece.
- Eu acho que conheço.
Depois de tudo isso nada aconteceu com a Rojeria, nós todos concordamos que nada deveria acontecer com ela, uma coisa que o Davi não estava querendo deixar o que ela fez passar.
Fico pensando se o que ele falou é verdade, se não fosse por nós ter conhecido ela antes, nós teríamos votado em matá-la, fico pensando se eu não a conhecer-se, será que ela ainda estaria viva.
Apesar de nada ter acontecido com ela, ela ainda estava sentida o peso que a gente estava pondo nela por ela ter feito uma escolha que foi a errada.
Um motivo que a gente não pega tão pesado com ela é pelo fato que ela pode ter perdido o filho dela, uma coisa que ela fica fazendo todo dia é ligar para o telefone da namorada dele.
Não queria ligar para ele, por sabe que os zumbis conseguem ouvir, não quer colocar o filho dela em risco, por isso ela liga para uma pessoa que ela sabe que está segura em telefonar.
Estava fazendo a comida, então a Laina chega perto de mim.
- Onde o Rojer foi? - disse a Laina.
- Ele foi em busca na namorada dele - disse isso.
- É seguro sair?
- Não, definitivamente não.
- Então por que ele saiu?
- Porque ele está apaixonado.
- Ele vai voltar.
- Eu...
Não sei o que dizer para ela, sinceramente não quero mentir para ela, fico tentando proteger ela de tudo o que está acontecendo no mundo, mas por quanto tempo, eu vou conseguir.
- Talvez - disse isso.
- Ele está bem? - Disse a Laina.
- Eu espero que sim.
- Quando é que podemos sair?
- Sinceramente eu não sei.
- Quando eu vou poder sair?
- Primeiro nós precisamos nos preparar para enfrentar o que está lá fora?
- Quando eu posso fazer isso?
- Quando você crescer.
Fico pensando como eu posso ensina-la para enfrenta-la, por quanto tempo ela vai conseguir ficar preso nessa casa, sei que ela quer sair, mas sei do perigo que ela vai enfrentar, como eu a ensino para matar um zumbi.
Bem pelo menos nós temos uma pessoa entre nós que é bem capaz de enfrentar os zumbis, ele vai poder ensinar para ela tudo que ela precisa saber como matar uns zumbis.
Uma coisa que a gente queria saber se o Rojer chegou seguro na casa da namorada dele, todos nós estávamos preocupados com relação a ele, queríamos saber se nós realmente temos chance se sobreviver lá fora.
Então chega na casa do Davi.
- Davi - disse isso.
- Sim - disse o Davi.
Ele foi chegando perto de mim.
- Você acha que ele ainda está vivo? - disse isso.
- Ele me ajudava quando eu ia na procurar pelos suplementos.
- Espero que der logo uma notícia para a gente.
- Não se preocupe com aquele garoto.
- Ele é um matador de zumbis.
- O melhor!
- Será que isso vai ser uma profissão.
- Se ainda ter uma civilização então sim.
- O mundo não vai ser como era antigamente.
- Infelizmente não.
- Eu acho que deu está nos punindo.
- Por que você acha isso?
- Sei lá todo esse papo de aquecimento global.
- Eu não sei se isso é coisa de deus ou uma força da natureza, ou seja, lá o que for, sô sei que a gente tem que mata-los.
Ainda estamos querendo saber o que aconteceu com ele, então depois de tanto esperar, então um dia a Rojeria, chamou todo mundo para casa dela, então todos nós formos.
- O que foi? - Disse isso.
- É ele no telefone - disse a Rojeria.
Ele finalmente se comunicou com a gente, todo mundo foi falar com ele, então foi a minha vez de falar com ele.
- Olá Rojer - disse isso.
- Olá Luiza - disse o Rojer no telefone.
- Está tudo bem aí com você.
- Sim, estou bem, me desculpe por abandonar vocês, mas eu não conseguir ficar tanto tempo longe da minha querida amada, espero que vocês todos estejam bem aí.
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