O meu amigo

 

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Eu sou Coraline, fico vivendo uma vida que não dar para reclamar, tenho um marido que eu amo e depois filhos incríveis.

No momento eles estavam na casa dos amigos deles, então por um breve momento na minha vida, eu tinha a casa toda sô para mim.

Decidir passar o dia lendo um livro, escutando uma música, então um homem apareceu abaixando o meu livro, imediatamente eu tomo um susto e me levanto da cadeira e retiro os meus fones de ouvido.

- Quem é você? – Disse isso.

- Eu sou o seu amigo – disse o estranho.

- Olha você pode pegar tudo o que quiser, sô não faça nada comigo.

- Eu não estou para roubar nada seu, eu estou aqui por que eu quero te ajudar.

- O que você é algum tipo de anjo da guarda?!

- Não é bem assim, mas eu estou querendo te ajudar.

- Me ajudar com o quê?

- Um grande problema, que não dar para ignorar.

- Eu não sei do que você está falando, tudo na minha vida está perfeito, tirando você que invadiu a minha casa.

- Infelizmente as coisas, não estão às mil maravilhas como você imaginava, você poderia vim comigo.

Ele foi andando para os fundos da casa, eu estava indo em direção da porta, então eu ouvir o clique de uma arma, quando olhei para trás vi que ele estava armado.

- Por favor, venha comigo, eu não quero fazer nada com você, mas se você me forçar, eu vou fazer – disse o estranho.

- Certo, certo, não atire – disse isso.

Eu fui seguindo ele para o fundo da casa.

- Por que não sairmos pela a frente? – Disse isso.

- Seria ruim para nós dois se fizermos isso – disse o estranho.

- Por que para nós dois, você iria me matar?

- Você pode ser presa por assassinato, se você ser vista comigo.

- Assassinato, você matou alguém?

- Ainda não.

Fico em pânico que eu podia ser a próxima vítima dele, mas eu não entendi por que eu seria presa, ele está querendo que eu seja um cumplice de um assassinato.

- Como assim ainda não – disse isso.

Ele para de andar então ele se vira para mim.

- Nessa noite, quem vai determina se vai matar alguém vai ser você, se você matar eu também vou fazer a mesma coisa, por favor venha comigo.

Eu fui andando junto com ele para o carro, meu corpo estava querendo fugir de lá, sô que eu estava curiosa, quem ele estava querendo que eu matasse.

- Quem é a pessoa que eu vou matar? – Disse isso.

- Você vai ver quando for chegar a hora – disse o estranho.

Vi ele guardando a arma, quando estava prestes a ligar o carro, minha mão estava na maçaneta da porta, fiquei vendo o caminho para a casa vizinha, eu poderia ir para lá para ter algum tipo de abrigo.

Sabia que ele não teria como sacar a arma a tempo para atirar em mim, quando ele ligou o carro, a minha mão se afastou da maçaneta. 

 Ele ficou dirigindo enquanto isso, ficava olhando para a estrada e onde a gente estava, para a qualquer momento, eu possa votar sem a ajuda dele.

- Então você vai obrigar a matar alguém hoje – disse isso.

- Eu não vou te obrigar a nada, se você quiser matar, vai ser por sua causa – disse o amigo.

- Você está me levando com uma arma, me forçando a ir com você, eu não acho que eu não tenha o controle de nada.

- Me desculpe por isso, eu sô fiz isso para que nenhum vizinho seu veja nós dois, se isso acontecer, eles podem ligar uma coisa com a outra e chamar a polícia e nós podemos ser preso.

- Pelo suposto assassinato, que eu faça ou não.

- Precisamente.

Ainda achava tudo aquilo uma loucura, ainda achava que nada disso é minha escolha, ele me forçou a vim para cá, não importa o que ele fale.

Nós formos entrando para uma área que tinha floresta, eu estava alarmada, ficava na minha cabeça que ele não iria fazer nada comigo, mas eu não estava muito disposta em acreditar em nada do que ele tinha a dizer.

Então nós tínhamos chegado em uma cabana, nos dois saímos do carro, estávamos indo em direção a ela, então ele se vira para mim.

- Você tinha razão, eu não fui muito amigo de você, eu te trouxe aqui na porta de uma arma, eu peço desculpas quanto a isso, mas eu agora vou ser justo com você, aqui é o ponto decisivo onde os assassinatos podem acontecer – disse o amigo.

- Assassinatos quantas pessoas podem morrer hoje – disse isso.

- Se nada sair muito do nosso controle, somente duas pessoas, um deles causou um mal muito grande para mim, ao mesmo tempo que a pessoa que vai vim fez um grande mal a você.

Fico olhando na cabana, não estava vendo nenhum sinal de pessoa dentro, ele nota isso depois ele dar um pequeno sorriso.

- Não, isso não vai acontecer de noite, os potenciais assassinatos sô vão acontecer de noite, de manhã não se preocupe, nós estamos seguros – disse o amigo.

- Certo, entendi – disse isso.

Então ele me mostra a arma dele, depois ele me mostra uma outra arma, então ele faz o gesto para me entregar a arma, fui indo devagar e prestando atenção nele, peguei a arma sem pensar muito apontei a arma para ele.

- A chave do carro – disse isso.

- Certo, tenha calma – disse o amigo.

Ele mostrou a chave, fui indo pegar a chave e apontando para ele fui indo em direção para o carro liguei o carro e estava começando a sair de lá, quando estava na estrada, fiquei olhando para trás e não tinha ninguém me seguindo.

Então parei o carro, por que ele está me deixando ir, eu devia chamar a polícia e reportar que tem um homem armado em uma cabana, mas por algum motivo não estava fazendo nada disso, por algum motivo estava parada na estrada.

Ficava olhando para o meu telefone em mãos, mas não estava discando nenhum número, ficava olhando para ele, não entendo por que eu estava fazendo isso, vamos lá chame a polícia o que você esperando.

Eu pego a arma que ele me deu, eu retiro o carregador, eu dou uma olhada nas balas, do pouco conhecimento que eu tenho sobre elas, eu tinha certeza que aquelas eram armas de verdade e que o meu amigo não estava tentando me enganar.

Estava muito claro que ele não tinha nenhuma intenção de fazer nenhum mal comigo, mas ele espera que talvez eu faça algum mal a alguém, quem é essa pessoa, que ele acha que eu vou matar, quem poderia estar prejudicando tanto a minha vida, para eu querer acabar com ela.

Não, não, não, saia correndo vá para a sua casa, chame a polícia sobre o que aconteceu, mas a minha droga de mão não disca nenhum número, eu dou um grito de frustração, fico olhando para o meu telefone.

Fico forçando o meu dedo a pelo menos apertar um botão, pelo menos sô um botão e tudo isso vai acabar, eu posso ir para a minha casa.

Fico olhando para a frente, se eu sair daqui ninguém morre, mas se eu voltar alguém vai morrer, espere um segundo... Ele me disse que eu controlo se alguém vai morrer hoje ou não, vai ser por minha conta, ele não estava mentindo que tudo está nas minhas mãos, não estou vendo ele aparecendo na minha janela ou com um outro carro, estou simplesmente sozinha.

Sei do risco, mas também quero saber quem é essa pessoa, tem uma pessoa que eu tenho em mente, mas não é possível que seja essa pessoa.

Fico olhando para frente, depois para trás decidido que caminho, eu vou seguir, o conflito na minha cabeça estava forte, fiquei batendo no volante.

-  Merda! – Disse isso.

Honestamente eu queria que ele tivesse mentindo para mim, que ele tivesse atrás de mim ou que ele não me deixasse fugir, assim a culpa na minha cabeça nunca estaria tão forte.

Eu coloco o telefone no meu bolço, vou indo em direção a floresta, estacionei um pouco longe da cabana, depois eu saio do carro e vou indo até ela e vejo o meu amigo, parado na porta.

- Bem-vinda de volta! – Disse o amigo.

- Eu não quero as suas brincadeiras, eu quero que você me der a sua palavra, que se alguém morrer hoje, vai ser pela a minha escolha, que você não vai tentar me forçar a nada – disse isso.

- Eu dou a minha palavra, que se algum crime acontecer hoje, vai ver ser por sua conta em risco e para ser justo um pouco da minha, mas eu estou falando sério que tudo o que vai acontecer hoje dependera sô de uma pessoa de você.

- Eu espero que você não tente nenhuma gracinha.

- Eu lhe dei uma arma, se eu pretendesse ter algum tipo de controle sobre, eu nunca lhe daria uma arma.

Eu odeio admitir, mas ele tem razão ele me trazer até aqui, posso dizer que foi culpa dele, mas a partir desse momento não tenho mais esse privilégio, voltei para cá por minha vontade, então aconteça o que acontecer eu terei que me controla, eu não vou matar ninguém.

Ele foi entrando na cabana e eu fui entrando junto com ele, era um lugar grande, parecia tudo de primeira linha, eu o vi ele sentando em banco, depois me sento no banco, fico olhando para o lugar e não vejo ninguém.

- Sô tem a gente aqui? – Disse isso.

- Sim.

- Me diga que você é secretamente a pessoa que está arruinando a minha vida, você vai tentar me forçar a atirar você.

- As outras pessoas que vão aparecer á que você vai matar ou não sô vão chegar de noite e não, não sou a pessoa que você pode matar ou não hoje.

Fico pensando será que ele sabia que eu iria voltar, será que ele não achava que eu iria ligar a polícia pelo o que ele fez.

- Me diga, você sabia que eu ia voltar? – disse isso.

- Sim, eu sabia – disse o amigo.

- Como você sabia, você consegue prever o futuro?!

- Uma coisa eu digo eu não sei prever o futuro se não, eu não estaria nessa situação! – Ele dar uma pequena risada – Eu sabia que você iria voltar, por que você e eu nós somos muito iguais.

- Você tem me vigiado?

- Sim, não se preocupe, eu não vi mais do que eu deveria se você se perguntando isso, mas eu estava te vigiando, para eu bolar tudo isso, se você não fosse como eu, iria como você diretamente sem planos e contaria tudo, mas como eu sei que você é como eu, então eu pensei em tudo isso.

Não gosto que ele tenha me vigiado, fico pensando se ele não está mentindo para mim, será que ele me viu pelada em algum momento, fico pensando o que ele deve ter visto em mim para achar que eu era como ele, que eu tinha em mim algo que tem um potencial de matar uma pessoa.

- Eu não sei se eu fico lisonjeada ou com raiva de você, por achar que eu estaria de boa em matar uma pessoa hoje – disse isso.

- Eu acho uma coisa boa que nem todo mundo é como nós – disse o amigo.

- Me diga e se você estivesse errado e fosse embora, isso não estragaria o seu plano, seja lá quem venha para cá.

- Por isso eu tinha que ter a certeza total, que você era como eu por isso eu tive que te vigiar sô para ter certeza, caso o contrário nada disso daria certo.

- Você não é nem um tipo de tarado.

- Eu não sou um tarado, mas esse é o problema, um tarado nunca vai dizer que é um tarado, eles sempre sabem um jeito de se esconder.      

Isso não ajuda se ele quer que eu fique com ele até a noite, será que ele nunca conheceu uma mulher na vida dele.

- Eu não entendo, se eles sô veem de noite, por que você me trouxe aqui de manhã, não seria me trazer a tarde – disse isso.

- Vamos usar a tarde para você refletir, pelo o que vai acontecer de noite, eu não vou te deixar no suspense até lá, eu vou te contar, a verdade antes de anoitecer – disse o amigo.

Eu estava querendo perguntar o que era, mas eu tinha hesitado um pouco, fico pensando se eu realmente gostaria de saber, não é tarde demais, eu poderia simplesmente ir embora, estava claro de que ele não iria fazer nada comigo.

Sô que também eu estava querendo saber do motivo que ele me trouxe para cá, eu reuni toda a coragem que eu tinha.

- Você poderia me contar a verdade, agora – disse isso.

- Certo, vou te contar a verdade.... Eu achava que a minha esposa estava me traindo, então eu fui verificar e descobri com quem ela estava me traindo.... Bem se você está aqui, não é muito difícil de saber – disse o amigo.

Eu sabia de quem ele estava falando, mas todas as minhas emoções estavam não me fazendo acreditar, o meu corpo estava tremendo, estava começando a lacrimejar, mesmo sabendo de quem era ainda precisava que ele me dissesse.

- Me diga quem é – disse isso.

- Ela estava traindo com o seu marido.

Eu me levanto do banco, fico andando pela a cabana, não acreditando que aquele miserável tinha me traído, isso não podia está acontecendo, fiquei de joelhos no chão e gritei de raiva, depois eu estava chorando.

Ele foi indo para perto de mim, ele estava sendo o ombro para eu chorar, não conseguir resistir e estava chorando no ombro dele.

- Não, acredito, isso não pode ser possível – disse isso.

- Eu sinto muito – disse o amigo.

- Eu não acredito em você, você tem alguma prova.

- Eu sabia que você iria me pergunta isso, eu tenho as provas, elas estão no carro.

Me levanto e vou andando ele estava me seguindo, estava indo em direção para o carro, quando eu chego no carro eu olho para ele.

- Me diga a onde no carro estar as provas – disse isso.

- Ela estar no porta luvas – disse o amigo.

Eu fui indo para o carro e vi o porta luvas, fiquei com a mão no botão para a abrir, eu tinha hesitado por um momento, então eu abri a porta luvas, quando abri vi nele um envelope, eu tinha pegado ele e tinha aberto, quando eu abrir.

Eu gostaria que eu nunca tivesse aberto, era a foto do meu marido transando com outra mulher, estava chorando de raiva pelo o que estava vendo, tinha deixado as fotos no carro, dei alguns passos para longe do carro e dei um grito de raiva.

- Aquele filho da puta vai me pagar – disse isso.

Com a porta do carro coloco a minha bunda no acento e com os pés fora do carro, pensando como aquilo poderia acontecer comigo. Depois fiquei pensando se alguém tinha me ouvido, me viro para ele.

- Você acha que alguém me escutou? – Disse isso.

- Eu diria que não, nós estamos muito distantes de qualquer outra cabana, você pode gritar à vontade, isso é muito bom para a gente e sabe ruim para eles – disse o amigo.

- Ainda bem que você me deu uma arma, senão eu acharia esse tipo comentário estranho, tipo não gostei muito como você deduziu que um verdadeiro tarado, nunca diz que é um, eles têm que ser revelado.

- Eu sei, eu devia ter dito sô que eu não era um tarado, é que eu fiquei pensando é a mesma coisa das pessoas que são traíras, eles nunca acham que estão traindo, até que você mostre as provas, assim você mostra quem eles realmente são.

- Me diga por que você, planejou tudo isso, por que você não simplesmente foi para o meu marido e ter matado, eu acho que eu faria a mesma coisa.

- Eu ia matar o seu marido, estava seguindo ele, estava esperando ele chegar na casa dele, para confrontá-lo e depois eu iria fazer, sô que no momento que eu iria fazer isso, eu vi você uma outra vítima dele, depois fui ver se você estava querendo fazer a mesma coisa.

- Eu não sei se eu fico feliz, por que você não matou ele antes ou não.

- Eu fiquei pensando que você podia fazer isso com a minha esposa, se você fizesse isso seria muito claro quem foi que matou ela.

- Sô que nesse caso, se eu matar a sua esposa e você e o meu marido, nós não vamos ser de qualquer jeito suspeito de assassinatos.

- Eu pensei nisso, por isso eu arranjei duas pessoas de confiança, que eles estão nos apoiando completamente, tem uma pessoa que ela vai se parecer com você, ela vai estar em um local dando álibi para você, enquanto isso o outro vai fazer a mesma coisa com migo.

- Eu não sei, aquela máxima de três consegue guardas o segredo quando os outros dois estão mortos.

- Por isso eu arranjei pessoas de confiança, eles sabem que tem pessoas que nos traíram, eles apoiam o que a gente está fazendo.

- Você não vai matá-los depois?   

- Não, se eu for matar alguém vai ser sô uma pessoa e isso vai acabar hoje de uma maneira ou de outra, então você já se decidiu você vai matar alguém hoje.

- Eu tenho que dizer que todo o meu corpo está desejando para que eu mate aquele cretino, mas eu ainda sinto um pouco uma hesitação sobre o fato de que posso matar alguém hoje.

- Eu entendo.

- Eu entendo? Você não devia gritar comigo, por que eu não querer matar aquele maldito, que está transando com a sua esposa?  

Eu vi na cara dele que ele estranhado esse meu comentário, como se eu já deveria saber a resposta da minha pergunta.

- Se eu falar um negócio desses, seria um modo te forçar a matá-lo, uma coisa que eu disse que não faria com você – disse o amigo.

- Tá eu entendo, mas queria que você pelo falasse algo – disse isso.

- Sô vou te dizer o seguinte tudo o que você sente nesse momento, é a mesma coisa que eu sentir quando eu descobrir a verdade, essa raiva que você sente que está consumindo você, eu fiquei sentindo todo o santo dia.

- Isso vai passar isso que estou sentindo.

- Eu termo que ela vai aumentar, até o ponto que você faça alguma coisa, que seja ao ponto de você machucar alguém, a grande questão, quem você iria machucar nesse caso o seu marido, você ou seus filhos.

- Eu nunca faria nada contra os meus filhos.

- Eu sei disso, se não eu nunca te daria uma arma, mas não vou negar que tem mulheres que se sentem traídas e vai atrás dos filhos.

- Esses casos o real culpado ficar impune, quando toda a família dele morre.

- Eu acho que continuar vivo é pior do que morrer na hora.

- Mas sempre tem um perigo que ele vá superar este momento de luto, daí ele vai para a próxima mulher e faz de novo, com a esperança que a nova esposa não saiba sobre a infidelidade e se souber, que não aja que nem a esposa anterior.

- Eu sei eles são os piores, nunca aprendem com o erro.

Fico pensando se o meu amigo, já tinha cometido o mesmo erro do meu marido, se ele é tão perfeito como ele acha que é.

- Me diga alguma vez, você traiu alguém que você namorava? – Disse isso.

- Não, eu nunca faria uma coisa dessas eu sei muito bem qual é o peso da traição, a minha mãe estava tendo um caso com o vizinho, o meu pai soube do caso, ele tinha medo que ela o deixasse, então ele garantiu que os dois ficassem juntos para sempre, ele tinha matado a minha mãe e depois deu um tiro na própria cabeça, ele estava bêbado, mas mesmo assim isso não perdoava as ações dele – disse o amigo.

Fiquei em choque com a história dele, fico imaginando que uma pessoa que passou isso, teria uma aversão muito grande a traição. 

 - Eu sinto muito – disse isso.

- Isso aconteceu a muito atrás.... Eu tive a sorte que eu estava na casa do meu amigo e o meu irmão, também estava com amigo dele, eu tenho certeza que se um de nós estivéssemos em casa em casa ele teria achado, ele teria matado a gente – disse amigo.

- Como você sabe disso?

- A nossa casa estava revirada, estava claro que ele estava procurando a gente, sô sabia da traição dele, por que ele escreveu uma mensagem para a gente dizendo o que tinha acontecido.

- Eu sinto muito.... Imagino que você tenha tido muita raiva do seu vizinho?

- Acho que naturalmente, eu e o meu irmão estávamos com raiva dele, contamos para a esposa dele, ela depois de um tempo saiu da casa junto com os filhos, ela tinha ficado com uma parte de grana, então ele ficou sem grana, depois ele tinha se matado.

- Ele se matou ou você sabe?

- Não, eu o meu irmão, apesar de nós tivéssemos tido raiva do vizinho, nós não fizermos nada com ele, cada um de nós está tendo uma família feliz, pelo menos é isso o que os outros pensam da gente, enquanto a você já traiu alguém?

- Eu nunca trair alguém, eu não tenho uma história como a sua, pelo o que eu sei os meus pais eles foram fieis um com outro, a não ser que um deles tenha traído secretamente, não tenho um grande motivo para odiar a traição.

- Se o que você está dizendo é verdade, acho que eu estou com a pessoa errada, por que uma pessoa dessas nunca colocaria uma pessoa no hospital.

 Ei olhei para ele supressa, mas eu devia prestar mais atenção no que o meu amigo anda dizendo, ele sabia que eu era parecida como ele de uma maneira.

- Do que você está falando? – Disse isso.

Eu já tinha uma ideia do que ele poderia estar falando, mas eu queria ter certeza de que era o que eu estava pensando.

- Eu sei que você chegou a bater numa garota, até o ponto de ela parar em um hospital, eu soube que ela ficou um tempo em coma – disse o amigo.

- Nesse caso eu tive sorte, se ela tivesse morrido, teria ficado na prisão por tempo, mas graças a deus ela viveu, graças a deus ela saiu do coma – disse isso.

- Posso ter pergunta por que você bateu nela a esse ponto?

Eu tinha me levantado e estava dando alguns passos em direção a floresta, depois eu me encostei em uma árvore.

- Está certo, os meus pais não eram os santos como eu falei, o meu pai estava tendo um caso com uma garota jovem, eu fiquei com raiva confrontei o meu pai, ele disse que iria mais ver ela, sô que era mentira, então um dia não aguentei e me encontrei com ela disse para ela “para não se encontrar com o meu pai”, ela não ligou rio da minha cara e daí eu dei uma porrada nela, quando sair da prisão, contei a verdade para a minha mãe, sô que ela a uma santa de verdade, ela o tinha perdoando-o, ele estava querendo que eu o perdoe, me dando dinheiro, nunca peguei em um centavo do dinheiro que ele me dava, sempre entregava tudo para um mendigo qualquer – disse isso.   

- Você anda se perguntando como a sua vida, se você teria matado ela?

- É algumas vezes, fico me perguntando isso?

- Mesmo o vizinho ter morrido, eu não estava feliz, eu queria ter feito esse trabalho, um dia cheguei a aponta a arma para ele, mas o meu irmão ficou na frente, ele ficou dizendo que ele não valia a pena, eu não fiz, eu fico me perguntando, como seria a minha vida se eu tivesse feito esse trabalho.

Antes eu estava duvidando que nós realmente éramos parecidos, quando eu comecei a descobrir a verdade sobre cada vez, me convenço mais que ele tinha razão.

- Me diga a sua esposa sabe o que você sofreu pela a traição? – Disse isso.

- Sim, mas parece que isso não a deteve e você o seu marido sabe do que aconteceu? – Disse o amigo.

- Não, eu decidir esconder a verdade de todo mundo até dos meus filhos, deixava o meu pai ver os meus filhos, mesmo ainda tendo raiva dele, eu pensava que era uma coisa para eles verem o avô deles, mas nunca cheguei a perdoa-lo.

- Eu sinto muito deve ter sido difícil, eu soube que o seu pai morreu, tenho que fazer a mesma pergunta para você, morreu de causas naturais ou de causas “naturais”?

- Eu odiava meu pai, mas não a esse ponto, pelo menos eu acho, nunca chegava perto dele, sem ter pelo menos uma pessoa por perto, acho que era uma maneira que eu tinha de evitar de fazer alguma coisa com ele.

- Imagino, nunca passei nada por isso, a única coisa que eu digo que os meus pais morreram por causa naturais, eles não estão prontos para dizer para eles o que realmente aconteceu.

Todo esse papo estava me sentindo mal, ficava pensando tudo o que eu tinha passado no meu passado, agora tendo que sofrer a mesma dor de novo.

- Eu preciso beber algo – disse isso.

- Nesse caso venha comigo – disse o amigo.

Ele estava andando comigo e depois foi comigo em direção para a cabana, ele faz o gesto para eu me sentar em um banco, então eu me sento, então ele pega na geladeira uma garrafa de vinho, ele pega dois copos e coloca vinho neles.

- Um presente daqueles traidores – disse o amigo.

Então não sei por que eu fiquei na minha cabeça que ele podia ter colocado alguma coisa no vinho.

- Você não batizou esse vinho – disse isso.

Ele ia responder, mas tinha parado então ele tomado um gole do vinho do meu copo, depois ele tinha tomado um copo no dele.

 - Você não precisa se preocupar comigo, como eu disse eu sou o seu amigo, se você tem algum amigo que faz isso, me diga quem é que eu mesmo mato o desgraçardo – disse o amigo.

- Não queria te ofender, mas tudo isso ainda é muito estranho para mim, você uma pessoa que eu conheço hoje, me diz que o meu marido está me traindo e me leva para uma cabana de longe da cidade, parecia uma coisa propicia para você fazer alguma coisa comigo – disse isso.

- Não nego que, parece um pouco com isso, mas quem pagou por essa linda cabana foi o seu marido, para se encontrar com a minha esposa, se eu não me engano eles marcaram para se encontrar aqui de noite.

- Hora vamos lá, você também podia pensar em um jeito de descontar no meu marido e na sua esposa, se a gente ficasse juntas.

- Não, vou negar que essa possibilidade passou para a minha cabeça, de eu querer ficar com você, mas nós nunca daríamos certo.

- Por que você acha isso?

- Nós somos muito parecidos, não daríamos muito, é verdade aquilo que dizem que os opostos se atraem, nós poderíamos ficar com um tempo, mas não daria certo.

- Tudo depende do que poderá acontecer hoje, não é? Se eu matar alguém, vamos ter que fingir que nós nunca nos encontramos, mas se nós não matarmos nós poderíamos pelo menos tentar, você não prever o futuro, podemos até ser um bom casal.

Ele dar um pequeno sorriso, olho para ele.

- O que foi? – Disse isso.

- Eu acho que você mais otimista que eu – disse o amigo.

- E mesmo assim, nenhum de nós está se movendo em direção a porta, podemos ficar juntos ter um caso também, quem disse que sô eles podem ter um caso, por que não a gente.

Ele faz um barulho de explosão, me lembro do que ele falou que a raiva vai acumulando até chegar no momento da explosão.

- Eu ainda sinto uma raiva dentro de mim, por não ter matado aquele vizinho pessoalmente, você não ficou feliz do seu pai ter morrido por causas naturais, você queria que fosse ele a garota que você tinha deixado em coma – disse o amigo.

Não consigo responder nada, fico bebendo um gole do vinho, ele também estava fazendo isso, estamos fazendo juntos.

- Você tem razão, nós podíamos sair daqui e ter um relacionamento, podíamos nos separar deles, mas mesmo se o nosso relacionamento desse certo ou não, nós iriamos pensar sobre esse dia, nós iriamos ficar pensando nele todos os dias, pensando se nós fizermos o certo deixando esses traíras vivos – disse o amigo.

- Eu não gosto de admitir, mas você tem razão – disse isso.

- Eu queria ser como você e ter pelo menos um pouco de otimismo dentro de mim, mas até agora não consigo pensar em algum tipo de situação.

- Me diga você já pelo menos pensou em fazer sexo com outra, para compensar todo o mal que ela fez para você.

- Ela se encontrou com o seu marido mais de uma vez, eles estavam ficando pelo menos um ano e meio, não valeria ficar tendo um caso com a outra pessoa nesse tempo todo, seria mais fácil se divorciar da minha esposa primeiro, para depois ter um caso com uma mulher depois, mas a fagulha ainda estaria na minha cabeça, essa pessoa que me traiu se saiu muito fácil, alguma coisa devia acontecer com ela – ele olha para mim – ou não dependendo do que você escolher hoje.

Nós ficamos sem saber o que falar, então ele foi indo pegar uma coisa na geladeira, então ele deu uma caixa de chocolate, tinha ficado feliz.

- Um agrado dos traíras – disse o amigo.

Fiquei experimentando o chocolate, estava delicioso, o meu marido fazia tempo que ele não fazia uma coisa dessas para mim.

- Que eu tenho que admitir, essa cabana o vinho o chocolate, se não fosse pelas armas e o fato dos o meu marido e a sua esposa terem traído a gente, até que poderia ser bem romântico – disse isso.

Ele fica com um sorriso no rosto, imagino que ele devia estar essa situação, se isso tudo isso fosse preparado para a gente.

- Me diga, eu sei que de acordo com você, nós teríamos nenhuma chance, mas vamos pelo menos fazer sexo uma vez, tenho certeza que independentemente do que poderia acontecer, aposto que a gente iria se arrepender, se a gente pelo menos não fizesse ao menos uma vez – disse isso.

- É eu acho que você tem razão, sô para deixar claro, estamos fazendo isso com os consentimentos de nós dois – disse amigo.

- Eu poderia dizer que você me forçou a vim para cá, mas eu voltei para cá por conta própria, você tem uma arma, mas eu também tenho uma arma, então estamos numa situação que nós dois estamos com a vantagem, eu então não se preocupe, se nós dois fizermos, seria realmente sexo não seria outra coisa.

- Então nesse caso, vamos.

- Sô que primeiro para garantir, que ninguém fosse ninguém a nada vamos deixar as nossas armas no balcão.

- Certo.

Nós tínhamos deixado a arma no balcão e nós fomos para a cama, nós estávamos nos beijando, então estava tirando a roupa dele, depois ele estava enfiando o pau dele na minha buceta, enfiando e tirando.

Estava sentindo um prazer que não sentia a muito tempo, ele estava chupando os meus peitos, ele sabia lamber os mamilos, uma coisa que o meu marido não fazia bem, nós dos beijávamos.

Ele tinha me feito gozar, depois ele tinha terminado, então nos deitamos um no lado do outro, por um momento estávamos felizes.

- Uma coisa eu juro que se tudo isso for uma mentira, que as fotos foram forjadas, eu vou procurar você e vou matar você – disse isso.

- Nesse caso, espero que o seu marido e a minha esposa, não cancelem a vinda para cá, iria pegar muito mal para mim, mas eu te prometo que eu estou te dizendo a verdade, aqueles malditos traíram a gente, como está a sua decisão, você quer fazer alguma coisa com eles? – Disse o amigo.

- Eu não sei enquanto matá-lo ainda, mas com certeza eu não perdoar aquele maldito.

- Se você mudar de ideia me avise, para quando eu chegar a hora eu puxar o gatilho ou não dependendo da sua escolha.

- Não se preocupe eu te aviso.

Dei um beijo na boca dele, depois eu me virei fiquei olhando para o teto, imaginando como eu poderia ter estado nessa situação.

- Me diga como você gostaria que fosse a morte das pessoas que nos traiu? – Disse isso.

- Eu sô pensei em matá-lo de vez com as nossas armas, fora isso não estava pensando em fazer nenhum tipo de tortura – disse o amigo.

- Eles até iriam sair dessa fácil com a gente matando eles.

- Pelo menos eles estariam no inferno, para onde a gente mandaria eles – ele olha para mim – ou não, sempre dependo de você.

- Por que é muito importante para você, que eu faça alguma coisa?

- Para saber que eu não estou nessa sozinho, se eu matasse eles, você estivesse contra mim, você poderia se virar contra mim, por isso eu me preparei mentalmente para qualquer ação que você faça hoje.

- Eu não sei se eu faria a mesma coisa que você?

- Você iria tortura-los?

- Provavelmente!

Nós dois ficamos com sorriso leves nos nossos rostos, depois nós nos levantamos e colocamos as nossas roupas, então estavam indo para o balcão onde deixamos as nossas armas, sô que quando nós chegamos no balcão não encontramos as armas.

- Mas que porra! – Disse isso.

Fico imaginando se isso foi algum tipo de armação pelo o “meu amigo”, me viro em direção a ele suspeitando que ele fez alguma coisa.

- Você tem mais algum amigo seu por perto? – disse isso.

- Não, as únicas pessoas que também estão envolvidas estão longe para montar o nosso álibi, não faria sentindo eles vieram para cá – disse o amigo. 

- É melhor você não está mentindo para mim.

- Eu juro que eu estou lhe dizendo a verdade.

- Merda! Então cadê as armas?

Nós estávamos olhando ao redor então eu vejo, o carro do meu marido, o carro daquele traíra filho da puta, então me viro para o amigo.

- É o meu marido, você não falou que ele sô vinha aqui de noite? – Disse isso.

- Sim, eu vi as mensagens, ele dizia isso nas mensagens – disse o amigo.

- Então por quê?...- eu me lembro de uma coisa sobre o meu marido – Droga! Ele fez isso.

- Ele fez o quê?

- Ele as vezes gosta de fazer umas surpresas, então ele as vezes aparece mais cedo do que o de costume, aposto que foi isso que aconteceu.

Fico pensando que sô pode se ele quer pegou as armas, ele já deve ter deduzido o que ele achava que eu iria fazer com ele, agora não estava mais nossas mãos se alguém iria morrer hoje, estava na mão dele.

Vejo o meu amigo e me lembro que ele podia estar com a esposa dele, eles podem estar juntos tramando as nossas mortes, droga! Eu devia ter voltado para a minha casa quando eu tive a chance, eu não devia ter voltado para essa cabana idiota. 

Ele estava olhando pelo o vidro para ver se ele conseguia ver o meu marido, mas ele não estava vendo nenhum sinal dele, então ele se aproxima de mim.

- Nós temos que ir para o carro agora – disse o amigo.

Então nesse momento me dei conta do perigo que nós estávamos, então quando eu tinha voltado por mim olhei para eles.

- Vamos – disse isso.

Nós dois estávamos correndo o máximo que a gente podia, até quando nós tínhamos chegado no carro, sô que quando chegamos nele todos os pneus estavam vazios.

- Merda! – Disse o amigo.

Fui dar uma olhada no banco da frente e as fotos com os envelopes não estavam lá, procurei de baixo do carro, mas não estava encontrando.

- Não, não, não... – Disse isso.

- O que foi? – Disse o amigo?

- O que foi? Eu não consigo encontrar o envelope com as fotos que tinham com o meu marido fodendo a sua mulher.

- Merda!

- Acho que ele queria ter certeza, para saber o que a gente está fazendo ali, então ele viu o envelope, então sabia que nós estamos ali para matá-los.

  - Ou não.

- Eu não acho que eles estão com a dúvida se a gente iria mata-los, eles já têm a certeza do que a gente iria fazer com eles, não adianta dizer que se a gente iria fazer ou não.

- Temos que correr agora.

Quando nós já estávamos para correr, o meu marido e a esposa do meu amigo, aparecem com as armas apontadas para a gente.

- Não, tão rápido – disse o meu marido.

Nós dois levantamos as mãos, enquanto eles estavam andando em direção para a gente, com as armas apontadas para a gente.

- Então vocês iriam matar a gente? – Disse o meu marido.

- É uma possibilidade, tudo dependia dela – disse o amigo.

Ele deu um soco na barriga do meu amigo, isso o fez com que ele caísse no chão, depois ele se afasta e aponta a arma para ele.

- Se levante agora ou eu atiro – Disse o meu marido.

O amigo tinha olhado para ele, estava levantando devagar, ele estava com os braços levantados para cima.

- Deixe ela ir, ela não tem nada haver com isso, eu a forcei ela a vim para cá, eu não deixei que ela voltasse para casa, eu estava fazendo que ela ficasse aqui, para dizer se ela queria vocês deviam morrer ou não, ela não tem nada haver com tudo, ela é sô uma vítima disso tudo – disse o amigo.

Eu posso ter concordado que ele me forçou a vim aqui, mas eu ter ficado aqui foi a minha escolha, eu sabia o que ele estava fazendo, ele estava querendo que o meu marido se concentrasse toda raiva dele nele.

- Eu vi vocês dois fazendo sexo, me parece que vocês dois não estavam tão mal assim – disse o meu marido.

- Eu a forcei – disse o amigo.

- Você a forçou como, vocês dois nem estavam armados?

Vi ele ficando calado por um momento, sabia que nada parecia que ele estava me forçando a nada, o que era bom para ele, mas é ruim se ele estar querendo dizer que foi tudo culpa dele.

- Eu disse para ele, que eu tinha um cumplice que estava com os filhos delas e que se ela fizesse alguma coisa comigo, eu iria mata-los, ela sô estava fazendo o que eu queria, nada demais – disse o amigo.

Então o meu marido aponta a cabeça dele, então ele olha para mim.

- Então querida, é verdade que este homem te estuprou e te forçou a vim aqui – disse o meu marido.

Fiquei olhando para a arma na cabeça do amigo, sabia se eu concordasse com o que o meu amigo disse, ele iria atirar nele, eu sabia que ele estava querendo me livrar dessa, mas eu sabia que eu não conseguiria viver vivendo uma outra mentira, preferia que ele me matasse aqui e agora, do que viver o inferno de novo.

- Então querida, ele te estuprou? – Disse o meu marido.

- Não, ele não me estuprou, nós estávamos fazendo sexo, sabe de uma coisa, ele conseguiu fazer uma coisa que você não conseguia fazer a muito tempo, ele conseguiu me dar o melhor orgasmo que eu já tive na minha vida – disse isso.

- Isso é mentira.

- Não, não é mentira, eu gostei muito, eu tenho certeza que se vocês não tivessem aparecidos, eu iria fazer de novo – então olho para a esposa do amigo – você está jogando um grande homem de fora – depois olho para o meu marido – sô para eu ficar com isso.

- Já chega vocês dois vem com a gente – disse o meu marido.

Ele a esposa do amigo, estavam nos levando para a cabana, eles nos tinham colocado na cadeira, tinham pegado os lençóis da cabana para amarrar a gente, depois eles tinham se afastado da gente para conversar entre a gente.

- Por que você não disse o que eu falei como verdade? – disse o amigo.          

 - Porque isso faria com que ele e a sua esposa saíssem vitoriosos, eu não conseguiria viver sabendo que parte da culpa de você ter morrido era porque eu não contei a verdade, eu já vive com uma mentira, eu não quero viver com outra – disse isso.

- Me diga que você, pelo menos tem um plano?

- Não, agora vai ser na base do improviso, vamos lá você planejou tudo isso, você até teve pessoas para fazer os nossos álibis, você não pensou em nada sobre isso.

- Não, eu não contava que eles iriam chegar mais cedo do esperado e que eles iriam pegar as nossas armas quando nós estivéssemos transando, senão as nossas armas estariam com a gente o tempo todo até mesmo na cama.

- Não acredito que o modo como nós fizermos para garantir que ninguém está forçando ninguém a nada, vai ser o que vai nos matar, por essa eu não esperava.    

Nós devíamos está com as armas perto da gente o tempo todo, mas sabia que não adiantava nada reclamar, o está feito está feito e nós estamos presos e as pessoas que nós estávamos pensando em matar estavam decidindo o que fazer com a gente.

- Você acha que eles vão chamar a polícia? – Disse isso.

- A gente não fez nada que seria considerado criminoso, eles não têm como provar que nós viemos aqui para matá-los, quanto as armas, nós podemos dizer que são deles, já que não teve nenhuma luta entre a gente, mas isso não importa – disse o amigo.

- Por que você disse isso?

- Eles pegaram as armas enquanto nós fizermos sexo, até o momento que nós os descobrimos já seria tempo suficiente para chamarem a polícia, mas ninguém apareceu, acho que eles estão fazendo decidindo se eles vão matar a gente ou não, que é irônico que é a mesma coisa que a gente veio fazer aqui.... Você que conhece ele a tanto tempo você acha que ele faria isso?

- Eu diria que não, mas isso se eu conheço o meu marido bem, como você sabe eu não conheço, por isso nós estamos nessa situação.

- É minha culpa, devia ter te contado tudo, sem necessidade de nós virmos para cá, nós podíamos fazer isso de um modo normal.

- Não, mas o modo normal, não seria bom o suficiente, nós estaríamos pensando naquelas pessoas que traíram a gente e ver que eles se saíram bem no final de tudo, eu acho que isso iria acontecer de uma maneira ou de outra, a hora de saber se nós temos o que é necessário dentro da gente.

- Se eu morrer, sô quero dizer, que foi bom conhecer você.

- A mesma coisa.

Eu estava tentando me soltar, por sorte eles não eram tão bons amarrar, quando conseguir me livrar da minha mão, fui rapidamente libertar o meu amigo, por sorte eles não estavam olhando para a gente, eu tinha conseguido liberta-lo.

Nós dois fomos indo em direção da janela, então nós virmos o carro do meu marido, isso seria ótimo se eu soubesse fazer a ligação direta, então me viro para o meu amigo.

- Por favor me diga, que você sabe fazer ligação direta? – Disse isso.

- Sinto muito não sei fazer isso – disse o amigo.

- Você não pensou sobre esse tipo de situação.

- Nunca tinha passado na minha cabeça, que eu teria que saber ligação direta para poder sobreviver a essa situação.

- Sô tem uma coisa que a gente pode fazer?

- O quê?

- Correr.

Ele foi correndo, eu fui correndo atrás dele, nós dois estávamos correndo, eu não estava sabendo para a onde a gente estava indo.

- Diga que você sabe para onde a gente está indo? – Disse isso.

- Eu não faço a menor ideia, por tanto que a gente encontre outras pessoas e não aqueles traíras, é melhor maneira para a gente sobreviver nesse momento. 

Nós dois estávamos correndo pela a floresta, então nós estávamos vendo a distância do meu marido, aquele traidor maldito, então eu me viro para o meu amigo.

- Sô um aviso, eu vou matar a sua esposa ou seu marido se chegarem perto de mim, então sim você pode matar os malditos – disse isso.

- Isso se eles não nos matarem primeiro? – Disse amigo.

- Nós temos que nos separar.

Ele foi para a esquerda e eu fui para a direita, estava correndo o mais rápido que eu podia, mas como eu não era uma triatleta, eu parei um pouco para pegar um folego, então a esposa do meu amigo, eu olho para ela.

- Oi - disse isso.

Ela com a arma bate na minha cara, tinha caído no chão, estava com o nariz sangrando, estava com uma mão no nariz. Ela apontando a arma para mim.

- Você estava planejando me matar? – disse a esposa.

- Não, eu juro que eu não ia te matar, mesmo que você tenha dormido com o meu marido – disse isso.

- Então você dorme com o meu marido, então isso nos torna quites.

- Sim.

Era claro que não pelo que eu soube do meu amigo, eles estavam tendo uns casos que durou meses, mal dar para saber quantas eles fizeram sexo.

- Se eu matar você, eu posso finalmente ter o seu homem para mim – disse a esposa.

- Você é mesmo uma vadia – disse isso.

Ela dar um tiro perto de mim, imediatamente eu me espanto, então ela foi indo na minha direção com a arma apontada para mim.

- O que você falou? – Disse a esposa.

- Eu disse que você é uma vadia – disse isso.

Joguei uma pedra rapidamente na cara dela, no momento distração, fui indo para cima dela, e eu tinha ficado em cima dela, por sorte ela tinha largado a arma, eu fiquei dando soco após soco na cara dele, estava botando para a fora toda a raiva que sentia.

Eu tinha gritado de raiva, continuava batendo até que as minhas mãos estavam cheias de sangue dela, eu sabia que tinha matado, mas mesmo assim fui indo pega a arma, quando eu peguei ela apontei na cabeça da esposa e deu um tiro.

Depois fiquei pensando se o meu amigo teve a mesma sorte, então estava começando a correr na direção onde o meu amigo foi eu estava correndo o máximo que eu podia, depois de ter dado algumas paradas para respirar então eu vi o meu marido e o meu amigo.

Aquele traidor estava dando vários chutes no meu amigo, eu estava com a ele na mira, mas por algum motivo não tinha forças para puxar o gatilho.

Então eu dei pelo menos um tiro de aviso, isso fez com que ele virasse na minha direção, ele que eu tinha me encontrado com a esposa.

- Onde estar ela? – Disse o marido.

- Ela estar morta, eu sinto muito sobre ela – disse isso.

- Ela não era nada para mim, eu juro.

Então eu olho para o traidor.

- Eu não estava falando com você – disse isso.

- Tudo bem, aquela maldita teve o que merecia – disse o amigo.

Então o traidor deu um chute na barriga do meu amigo.

- Que marido você é? – Disse o traidor.

- Eu digo o mesmo, você podia ter tido uma vida feliz e por um momento vocês tinham, mas você tinha que estragar tudo, dormindo com a minha esposa, tudo isso é por culpa de vocês – disse o amigo.

- Você cale a boca.

- Você que cale a sua boca e abaixa a sua arma agora – disse isso.

Então o traidor volta a ficar olhando na minha direção.   

- Querida vamos começar, eu iria terminar tudo?

- É que bela maneira de terminar tudo, numa cabana na floresta, com vinho, chocolate, você está querendo convencer a quem, é muito claro para todos aqui, que vocês dois viriam aqui para a transar.

- Meu amor eu juro que eu posso explicar.

- Não, tem nada que eu queira ouvir de você, você é um traidor, mesmo se eu o perdoe, eu tenho certeza que você vai fazer de novo, sô que desta vez não vai ser com uma pessoa que quer saber se eu tenho a motivação dentro de mim, para matar você, pode ser que ele mate você e mate a gente.

- Eu lhe prometo que eu nunca vou fazer isso de novo.

Então eu olho para o meu amigo, então eu estava me aproximando ainda com a arma apontada para o meu marido, depois eu fiquei olhando nos olhos dele, depois eu encarei o traidor maldito.

- Você jura? – Disse isso.

- Eu juro para o que é mais de tudo que é mais sagrado nesse mundo.

- Pois eu juro, pelo tudo o que é mais sagrado que eu não vou matar você.

Eu tinha abaixado a minha arma, fiquei olhando na cara de felicidade do meu marido, quando eu vi que ele tinha abaixado a arma.

- Oh que ótimo querida, vamos matar esse maldito – disse o traidor.

- Acho que você não ouviu direito – disse isso.

Então jogo a arma na direção do meu amigo, então ele pega a arma no ar, então ele mira no traidor e dar um tiro na cara dele.

Vi o corpo do traidor caindo no chão, depois fui na direção do meu amigo, eu o ajudei a levantar, depois eu olho nos olhos dele.

- Você está bem? – Disse isso.

- Seja honesta comigo, se esses bastados não tivessem forçado a gente a fazer tudo isso, você teria escolhido matar o seu marido? – Disse o meu amigo.

- Eu acho que sim, é difícil pensar direito nessa situação.      

- Você tem razão.... Aproposito você foi muito esperta no jeito como você falou aquilo, de você não ia matá-lo.

- Fui o que deu para pensar no momento, como essas pessoas de filme de ação consegue ser tão bom as palavras depois de tantas pancadas que eles sofreram. 

Então o meu amigo pegou o corpo do traidor e o colocarmos no carro, depois eu disse onde o corpo da esposa do meu amigo estava, então formos indo para perto do carro, então ele saiu e pegou umas pás.

Nós dois cavarmos, estranhamente nós sô estávamos cavando uma cova, depois quando ele tinha fixado a par no chão.

Ele pegou o corpo dos dois e tinha colocado no buraco, depois ele foi pegando um alicate e arrancou todos os dentes deles, depois ele subiu e tinha colocado gasolina nos corpos deles e tinha acendido um fósforo e tinha jogado no buraco.

Nós dois virmos os corpos dos dois traidores queimarem, depois que nós entramos o carro do meu marido e nós estávamos dirigindo para longe dali, então ele estava me levando para a casa.

- O que você vai fazer com esse carro? – Disse isso.

- Eu vou colocar em um lugar, aquele carro não era meu, eu tinha roubado – disse o amigo.

- Você me disse que não sabia fazer ligação direta.

- E eu não sei eu peguei a chave do bolço do dono, vou deixar esse carro em lugar, onde está o meu carro.

- Foi bom te conhecer.

- Você também gostaria que fosse em algum outro tipo de situação, mas espero que você tenha forças para o que vem a seguir.

Então eu sair do carro e acenei para ele, depois eu fui indo para o fundo da casa, fui indo para a minha cama, eu sei que eu saberia o nome do meu amigo, se a polícia souber que o meu marido e a esposa estavam tendo um caso, mas por enquanto estou contente que ele era de o fato o meu amigo.

 

                                                                        Fim.               


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