Titã: Capítulo: 36

 

Elian, conhecido por sua habilidade inigualável em combate e sua experiência como piloto de mechas, foi escolhido para um papel crucial na fabricante de mechas chamada Titânos. Esta empresa, uma das mais respeitadas e antigas do planeta, era responsável pela criação de algumas das máquinas mais poderosas e sofisticadas já vistas. Era um novo capítulo em sua vida, um que ele jamais havia imaginado. Ele havia trocado o campo de batalha pelas fábricas e laboratórios de desenvolvimento, mas sua missão permanecia a mesma: garantir a segurança e a sobrevivência da humanidade.

Titânos não era apenas uma fabricante de mechas; era uma instituição. Fundada há séculos, ela havia evoluído de uma simples oficina de armaduras para uma verdadeira fortaleza de inovação tecnológica. A fábrica principal, localizada em uma das regiões mais avançadas do planeta, era composta por uma série de setores especializados, cada um dedicado a uma etapa diferente da construção e aprimoramento dos mechas.

Elian foi designado ao setor de desenvolvimento estratégico, onde trabalharia ao lado dos engenheiros mais brilhantes e dos estrategistas mais experientes. Seu papel era claro: usar sua experiência em campo para ajudar a projetar mechas que não apenas fossem poderosos, mas também práticos e adaptáveis às diversas condições de batalha. Sua primeira tarefa seria ajudar a projetar a próxima geração de mechas, um projeto que estava sendo chamado de “Titânos Mark II”.

O setor de desenvolvimento estratégico era um ambiente altamente dinâmico, onde as ideias eram discutidas e testadas em um ritmo frenético. Cada detalhe era cuidadosamente analisado, desde a composição dos materiais usados na armadura até a eficiência dos sistemas de energia e os algoritmos de combate. Elian rapidamente percebeu que, embora não estivesse mais na linha de frente, a pressão para tomar decisões rápidas e precisas era igualmente intensa.

No primeiro dia, ele foi apresentado à equipe com a qual trabalharia mais de perto. Entre eles estavam Dr. Inara, uma engenheira chefe que havia dedicado sua vida ao desenvolvimento de sistemas de propulsão avançados, e Kael, um estrategista militar que, assim como Elian, tinha vasta experiência em combate real. Eles formavam o núcleo do setor, e Elian se sentiu imediatamente em casa.

“Bem-vindo à Titânos, Elian,” disse Dr. Inara, com um sorriso caloroso. “Estamos muito animados por ter você conosco. Sua experiência será inestimável para nós.”

“É uma honra estar aqui,” respondeu Elian, apertando a mão dela. “Estou ansioso para começar.”

Os primeiros dias foram dedicados à familiarização com os projetos em andamento. Elian estudou os planos detalhados da Titânos Mark II, observando cada componente e sistema. Era evidente que a equipe estava trabalhando em algo revolucionário. A nova geração de mechas seria mais leve, mais rápida e muito mais poderosa do que qualquer coisa já vista antes.

Durante as reuniões de planejamento, Elian não hesitou em compartilhar suas observações. Ele sugeriu melhorias na distribuição de peso dos mechas para melhorar a mobilidade em terrenos difíceis, além de propor ajustes nos sistemas de armamento que permitiriam ataques mais precisos e eficientes. Sua abordagem prática foi bem recebida pela equipe, que rapidamente incorporou suas sugestões aos projetos.

“Suas ideias são exatamente o que precisamos,” comentou Kael durante uma das sessões de brainstorming. “A experiência em combate é algo que não podemos replicar nos simuladores. Você está nos ajudando a construir algo verdadeiramente excepcional.”

Enquanto trabalhava no desenvolvimento do Titânos Mark II, Elian também se envolveu em outra área crítica da empresa: o treinamento dos novos pilotos. Ele sabia que os mechas mais poderosos do mundo seriam inúteis sem pilotos qualificados para operá-los. Assim, ele se dedicou a ajudar na criação de programas de treinamento que simulavam as condições reais de combate que ele havia enfrentado tantas vezes.

Os simuladores de Titânos eram incrivelmente avançados, capazes de replicar quase todas as condições ambientais e cenários de batalha. Elian passou horas testando-os, ajustando as configurações para garantir que os pilotos fossem desafiados ao máximo. Ele sabia que, quanto mais realistas fossem os treinamentos, mais preparados os pilotos estariam para enfrentar qualquer ameaça.

Além disso, Elian fez questão de estar presente nas sessões de treinamento, orientando pessoalmente os jovens pilotos. Ele compartilhava suas histórias de batalha, oferecia conselhos práticos e incentivava os pilotos a sempre confiar em suas máquinas, mas também em suas próprias habilidades. Aos poucos, ele se tornou uma figura mentor para muitos deles, um símbolo de tudo o que eles aspiravam a ser.

Um dia, enquanto supervisionava uma sessão de treinamento particularmente intensa, Elian foi abordado por um dos jovens pilotos, uma mulher chamada Lira. Ela era uma das mais promissoras, com reflexos rápidos e uma compreensão instintiva dos mechas.

“Capitão Elian,” começou Lira, hesitante, “eu só queria agradecer por tudo que você tem feito por nós. Eu sei que muitos de nós não estariam aqui sem o seu apoio.”

Elian sorriu, tocado pelas palavras dela. “Lira, vocês são o futuro. Se estou aqui, é para garantir que estejam preparados para o que vier. Mas lembre-se, a força verdadeira vem de dentro de cada um de vocês. Nunca subestime o poder da determinação.”

As semanas passavam, e o progresso no desenvolvimento do Titânos Mark II era notável. A equipe estava à beira de concluir os primeiros protótipos, e a excitação no ar era palpável. O dia do teste final estava se aproximando, e todos sabiam que seria um momento crucial, não apenas para a Titânos, mas para o futuro da defesa planetária.

Quando o dia do teste finalmente chegou, Elian e toda a equipe se reuniram em um enorme campo de provas, localizado em uma região remota e segura do planeta. O local era perfeito para avaliar as capacidades dos novos mechas em uma variedade de cenários simulados, desde combates em terrenos acidentados até batalhas em áreas urbanas densamente povoadas.

O Titânos Mark II estava lá, brilhando sob o sol, com sua nova armadura reluzente e linhas elegantes. Parecia uma evolução natural dos mechas que Elian havia pilotado por tantos anos, mas com uma presença que sugeria uma capacidade muito além do que ele jamais imaginara.

“Elian,” disse Dr. Inara, aproximando-se dele enquanto observavam a máquina, “gostaríamos que você fosse o primeiro a pilotar o Mark II. Quem melhor do que você para realmente colocá-lo à prova?”

Ele olhou para ela surpreso, mas também honrado. “Será um privilégio,” respondeu ele, sentindo a familiar adrenalina começar a correr por seu corpo.

Elian subiu na cabine do Titânos Mark II, sentindo-se imediatamente conectado à máquina. Era como se estivesse se reunindo com um velho amigo, mas agora, com capacidades muito além de suas expectativas. Ele ativou os sistemas, que responderam instantaneamente com uma suavidade impressionante. As leituras no visor eram claras e precisas, e ele pôde sentir a potência do mecha pulsando sob seu controle.

O teste começou com movimentos básicos, mas rapidamente evoluiu para manobras mais complexas. Elian levou o Mark II através de uma série de obstáculos, acelerando, desviando e atacando com uma precisão mortal. Cada comando que ele dava era executado com uma eficiência quase perfeita. A nova geração de sistemas de propulsão, desenvolvida por Dr. Inara, permitia uma agilidade que Elian nunca havia experimentado antes.

Depois de testar a mobilidade do mecha, Elian passou para o armamento. O Titânos Mark II estava equipado com uma variedade de armas, desde canhões de alta energia até lâminas de plasma. Ele usou cada uma delas em uma série de alvos simulados, destruindo-os com uma facilidade que o deixou impressionado.

Ao final do teste, Elian trouxe o Mark II de volta ao ponto de partida, sentindo uma mistura de exaustão e euforia. Ele sabia que a equipe havia criado algo extraordinário.

“Isso,” disse ele ao sair da cabine, ainda sob o efeito da experiência, “é o futuro da defesa planetária. Vocês fizeram um trabalho incrível.”

A equipe aplaudiu, orgulhosa de seu trabalho. Sabiam que ainda havia melhorias a serem feitas, mas o Titânos Mark II havia superado todas as expectativas iniciais. Com mais ajustes e refinamentos, ele seria uma força imparável nos campos de batalha.

Nos dias que se seguiram, Elian continuou a trabalhar com a equipe para aperfeiçoar o Mark II. Ele também começou a planejar a integração desses novos mechas nas forças armadas do planeta e em suas missões futuras de defesa interplanetária. O processo seria longo, mas Elian estava mais determinado do que nunca a garantir que eles estivessem prontos para qualquer desafio.

Enquanto isso, a Titânos se tornou um centro de atividade ainda mais intensa. Com o sucesso do teste, a produção em massa do Mark II foi autorizada, e cada setor da fábrica estava operando a pleno vapor. Elian, agora parte integral da Titânos, continuava a supervisionar o progresso, sempre buscando novas maneiras de melhorar as capacidades dos mechas.

Mas, mesmo com todo o sucesso, havia uma sensação de incerteza no ar. Elian sabia que, enquanto eles construíam suas defesas, os dragões e outras ameaças continuavam a devastar os outros planetas. A decisão de não intervir ainda pesava sobre ele e sobre muitos na equipe. Eles estavam criando as melhores máquinas de guerra da galáxia, mas para quê, se não as usassem para proteger os que mais precisavam?

Um dia, enquanto analisava os últimos relatórios de produção, Elian recebeu uma mensagem criptografada. Era de um antigo aliado, um piloto que ele havia conhecido em suas primeiras missões. A mensagem era breve, mas seu conteúdo fez o coração de Elian acelerar.

“Os dragões estão se movendo. Eles sabem sobre o Titânos Mark II. Prepare-se.”

Elian franziu o cenho e imediatamente chamou uma reunião de emergência com a liderança da Titânos. Eles sabiam que os dragões eram inteligentes, mas isso indicava um nível de organização que não haviam previsto.

“A questão não é se eles virão,” disse Elian à equipe, “mas quando. E precisamos estar prontos.”

As discussões sobre como responder a essa ameaça dominaram as próximas horas. A Titânos sabia que estava em uma corrida contra o tempo, e Elian sentiu o peso da responsabilidade em seus ombros. Ele estava determinado a proteger sua equipe e garantir que o Mark II estivesse pronto para o que viesse a seguir.

Enquanto a noite caía sobre a fábrica, Elian olhou para os céus, imaginando o que os próximos dias trariam. Ele sabia que a batalha final estava se aproximando, e que ele e seu mecha, o Titã, estariam na linha de frente.

Mas, mesmo enquanto se preparava para o confronto, Elian não podia deixar de se perguntar: e se eles não estivessem prontos? E se, mesmo com toda a tecnologia, não fossem páreo para o poder devastador dos dragões?

Essas perguntas permaneciam sem resposta, mas Elian sabia que, independentemente do que acontecesse, ele lutaria até o fim. Por sua equipe, por seu planeta, e por todos aqueles que não podiam lutar por si mesmos.

O planeta estava em um estado de tensão silenciosa. Embora nenhum dragão tivesse sido avistado há semanas, a sensação de que algo estava prestes a acontecer pairava no ar como uma tempestade prestes a estourar. Elian, com seu mecha, o Titã, passava longos dias se preparando para o que sabia que seria um confronto inevitável.

O Titã, seu mecha pessoal, era uma máquina de guerra imponente. Embora não fosse tão avançado quanto o novo Titânos Mark II, o Titã tinha uma história, um legado de batalhas vencidas e inimigos derrotados. Elian conhecia cada parafuso, cada fio e cada sistema do Titã. Ele havia estado ao lado dele em todas as batalhas importantes de sua vida, e o mecha respondia a seus comandos como se fosse uma extensão de seu próprio corpo.

Nas semanas que se seguiram ao aviso de seu antigo aliado sobre a movimentação dos dragões, Elian intensificou seu treinamento. Passava horas no simulador, revivendo antigas batalhas e criando novas táticas. Mesmo sem uma luta iminente, ele sabia que cada segundo de preparação poderia significar a diferença entre a vida e a morte quando o momento finalmente chegasse.

Durante o dia, Elian supervisionava os progressos na Titânos. A produção do Mark II estava em pleno vapor, e os novos mechas eram testados incessantemente. A cada novo modelo que saía da linha de montagem, Elian sentia uma mistura de orgulho e preocupação. Eles estavam criando máquinas impressionantes, mas será que seriam suficientes? Ele não podia deixar de se perguntar.

À noite, enquanto o resto da fábrica se acalmava, Elian ficava na companhia do Titã. Ele frequentemente subia na cabine do mecha, ajustando sistemas, revisando códigos e certificando-se de que cada arma estivesse em perfeito estado. Era uma forma de manter sua mente focada, de se preparar mentalmente para o que viria a seguir.

Em uma dessas noites, enquanto estava imerso em sua rotina de manutenção, Elian foi interrompido por uma visita inesperada. Lira, a jovem piloto promissora que ele havia orientado durante o treinamento, apareceu à entrada do hangar.

“Capitão Elian,” chamou ela, sua voz ecoando pelo espaço vazio.

Elian levantou o olhar de seus instrumentos e acenou para ela se aproximar. “Lira, o que faz aqui a essa hora?”

Ela hesitou por um momento antes de responder. “Eu… queria conversar. Sobre a batalha que todos sabemos que está por vir.”

Ele desceu da cabine do Titã e se aproximou dela. O semblante dela estava sério, e ele podia ver a preocupação em seus olhos. “O que você quer saber?”

“Capitão, como você faz para se preparar? Para não deixar o medo tomar conta? Sabemos que os dragões são mais fortes, mais rápidos… e que podem vir a qualquer momento.”

Elian ficou em silêncio por um momento, refletindo sobre as palavras dela. Finalmente, ele respondeu: “Lira, o medo nunca desaparece. Ele está sempre lá, como uma sombra. Mas é o medo que nos mantém alertas, que nos lembra o que está em jogo. O que você precisa fazer é aprender a controlá-lo, a usá-lo como combustível para sua determinação. Eu confio no Titã, e você deve confiar na sua máquina. Lembre-se, não estamos sozinhos. Temos uns aos outros, e vamos lutar juntos.”

Ela assentiu, mas ainda parecia inquieta. “E se falharmos?”

Elian colocou uma mão no ombro dela, oferecendo-lhe um olhar firme. “Nós faremos tudo o que pudermos para não falhar. Se dermos o nosso melhor, isso é tudo o que podemos fazer. Mas, seja qual for o resultado, nós lutamos pelo que acreditamos, e isso já é uma vitória.”

Lira pareceu relaxar um pouco

, respirando fundo e absorvendo as palavras de Elian. "Obrigada, Capitão. Eu precisava ouvir isso."

Elian sorriu ligeiramente, vendo nela a mesma inquietação que ele mesmo sentira em suas primeiras batalhas. "Estamos todos juntos nisso, Lira. E lembre-se, cada um de nós tem um papel crucial a desempenhar."

Ela assentiu novamente, mais confiante desta vez. "Eu estarei pronta quando a hora chegar."

Depois que Lira saiu, Elian voltou para o Titã, mas a conversa com a jovem piloto ficou em sua mente. Ele sabia que ela não era a única a se preocupar. Todos os pilotos e operadores de mechas no planeta compartilhavam o mesmo sentimento de ansiedade. Mesmo sem uma batalha imediata, a tensão era palpável.

Nos dias seguintes, a preparação intensificou-se ainda mais. As ruas da cidade estavam cheias de engenheiros, técnicos e soldados, todos trabalhando em uníssono para garantir que cada detalhe estivesse perfeito. As linhas de produção na Titânos não paravam, e Elian acompanhava cada etapa, oferecendo seu suporte sempre que necessário.

No entanto, a pressão para estar preparado não vinha apenas do exterior. Dentro de Elian, havia um conflito interno. Ele havia sido um líder durante tanto tempo, havia guiado tantos outros em batalhas, que agora, ao se aproximar de um confronto de proporções desconhecidas, sentia o peso de todas as expectativas sobre seus ombros. A responsabilidade de proteger seu planeta, sua equipe, e a si mesmo o consumia dia e noite.

Uma noite, enquanto estava sentado na cabine do Titã, Elian deixou seus pensamentos vagarem. Ele pensou na sua infância, quando as histórias de dragões eram contos de fadas, e não a realidade cruel que agora enfrentavam. Pensou em seus pais, que o haviam incentivado a seguir o caminho dos pilotos de mechas, e no que eles diriam se ainda estivessem vivos para ver o que ele havia se tornado. A vida parecia ter dado tantas voltas, e agora ele se encontrava aqui, em meio a uma guerra contra criaturas mitológicas, armado com tecnologia de ponta.

O som de passos ecoando no hangar tirou Elian de seus pensamentos. Era Kara, a chefe de engenharia da Titânos, que vinha acompanhando de perto a produção dos novos mechas. Ela se aproximou dele, seu rosto sério, mas com uma expressão de preocupação que raramente mostrava.

“Elian,” começou ela, sem cerimônia. “Eu sei que todos estamos focados em preparar as máquinas, mas você precisa cuidar de si também.”

Ele arqueou uma sobrancelha, surpreso com a franqueza dela. “Estou bem, Kara. Apenas... me preparando.”

Ela cruzou os braços, não convencida. “Você tem passado mais tempo com o Titã do que com qualquer outra pessoa. Eu entendo que o que está por vir é... assustador, mas você não pode carregar esse peso sozinho.”

Elian suspirou, sabendo que ela estava certa, mas não querendo admitir. “Eu tenho uma responsabilidade, Kara. Todos têm expectativas, e se eu não estiver pronto...”

“Se você não estiver pronto mentalmente, todo o resto não importa,” interrompeu ela, sua voz firme. “O Titã é uma máquina incrível, mas é você que faz a diferença. Você sempre foi a alma desse mecha. Não se esqueça disso.”

As palavras dela atingiram Elian de uma maneira que ele não esperava. Ela tinha razão. O Titã era uma máquina poderosa, mas sem ele para operá-lo, era apenas metal e circuitos. Ele precisava estar em sua melhor forma, não apenas fisicamente, mas mentalmente.

“Obrigado, Kara,” disse ele, com um pequeno sorriso. “Eu precisava ouvir isso.”

Ela deu um leve aceno de cabeça. “Cuide-se, Elian. Precisamos de você inteiro.”

Com isso, Kara saiu, deixando Elian para refletir. Ele percebeu que talvez estivesse tentando se esconder no trabalho, evitando confrontar seus próprios medos e inseguranças sobre o que estava por vir.

Nos dias que se seguiram, Elian tentou encontrar um equilíbrio. Ele continuava a trabalhar arduamente na preparação dos mechas, mas também se forçava a tirar um tempo para si, para pensar, para se reconectar com quem ele era fora da cabine do Titã.

Uma noite, ele encontrou-se olhando para um céu estrelado, lembrando-se de que, apesar de tudo, o universo era vasto, cheio de mistérios e possibilidades. Os dragões eram apenas um desafio entre muitos que a humanidade poderia enfrentar, e a luta deles era apenas uma pequena parte de algo muito maior.

Com esse pensamento, ele sentiu uma calma interior que não experimentava há algum tempo. Ele sabia que a batalha estava por vir, mas também sabia que, qualquer que fosse o resultado, ele estaria pronto.

 

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