Lua vermelha: o império: Capítulo: 15

 


Veja as partes anteriores: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14

 A Aline estava arrumando as coisas dela, o Jacó estava vendo ela preparando a mala, ele ficava comendo o sanduiche.

- Você vai querer que eu vá com você, para conhecer o primeiro vampiro? - Disse o Jacó.

- Não Jacó, você pode ficar aqui e se divertir com os seus amigos se fingindo de lobisomem - disse a Aline.

Ele ficava olhando ela arrumando as coisas, enquanto comia o sanduiche andando no quarto depois ele se senta, ele ainda estava em conflito que os amigos deles não gostavam de pessoas como ele.

- Me diga como você sabe que é o primeiro vampiro não é aliado do Larvrus e que vocês não estão caindo em uma armadilha - disse o Jacó.

- Eu não sei, mas isso é um desafio que nós temos que tomar, o Jamal tem razão, se ele é uma ameaça para o mundo todo, nós devemos achar os aliados mais poderosos de todo o mundo, se nós conseguíssemos isso a guerra contra o Larvrus, não vai ser a mesma coisa que como foi na última vez - disse a Aline.

- Onde ele mora o Rufrest Varkis.... Por favor me diga que ele mora na Transilvânia, isso seria bem a cara do primeiro vampiro.

- Na verdade ele morar na África do sul.

- África do Sul, nunca imaginava alguém como ele lá, pensava que ele estaria morando na Europa.   

- Meu deus! Você mora no Brasil e aqui tem lobisomens, sabe metade homem e metade lobo, eu não sei se você conhece a natureza dos animais no Brasil, mas NÃO TEM lobos aqui, se uma pessoa ver um deles as pessoas com certeza vão notar.

- É você tem razão.

- Eu sou a sua mãe eu sempre vou ter razão.

- Tem certeza que você não vai precisar da minha ajuda?

- Filho, como posso dizer assim, você sô tem 21 anos, ele é o primeiro vampiro, com relação aos vampiros, quanto mais velho você mais forte e rápido você fica, a única vantagem que eu tenho é que eu sou uma bruxa muito forte, fora isso eu não tenho muitos anos de idade, se ele quiser matar a gente acredite ele vai conseguir, você pode ser um híbrido, mas com relação a magia você não é muito forte, eu acho melhor você fica de fora dessa.

- Certo, você pode ter uma boa viagem.

Na casa dos Lencaster, o William estava no escritório, então ele recebe uma batida na porta, ele se reclina na cadeira.

- Pode entrar - disse o William.

Entrando na sala era o Claus, estava indo em direção a ele o comprimento e depois os dois tinham se sentado, então o mordomo estava perto dele.     

- Você vai querer café ou sangue? - Disse o William.

- Eu vou querer sangue - disse o Claus.

- Pode por favor trazer duas bolças de sangue.

O mordomo então tinha saído da sala.

- Então o que devo o prazer de sua visita? - Disse o William.

- Eu soube de uma coisa, mas eu não acreditei no que eu ouvir, que você conseguiu arrumar uma conversa com o primeiro vampiro com a Aline e o Jamal, achei isso muito engraçado, você pode me falar a verdade, eu prometo que não vou dizer para eles, você mentiu para eles? - Disse o Claus.

- Não, eu conseguir arrumar uma com o primeiro vampiro.

O Claus estava com o sorriso na no rosto, quando ele escutou essa notícia a expressão dele tinha ficado séria, não estava acreditando no que estava escutando.

- Como você conseguiu um negócio desses? - Disse o Claus.

- Eu tinha sorte que ele é casado com um membro da família, foi assim tão fácil, bem eu tenho uma família grande, não foi fácil tive que pedir para todos os membros da família, para saber se alguém tinha contato, foi aí que eu soube.

- Então você poderia me arrumar este contato.

- Não, eu vou deixar o contato com eles.

No momento que o William tinha negado o pedido dele, ele tinha batido na mesa, isso estava deixando a situação tensa.

- Escute aqui, eu sou o líder dos vampiros dessa cidade você é um deles, então você vai fazer o que estou pedido - disse o Claus.

- Você não escutou eu tenho o novo líder.

O mordomo da casa, tinha entrado no escritório, num prato tinha duas bolsas de sangue, ele tinha deixado a bolça de sangue na mesa.

- Mais alguma coisa? - Disse o mordomo.

Nesse momento o Claus tinha se levantado e tinha agarrado no pescoço.

- Você está me interrompendo... - Disse o Claus.

O William tinha se levantado, com raiva ele mostrou as presas e os olhos dele estava vermelho, não estava gostando como ele estava tratando o mordomo.

- Solte ele agora e de forma tranquila ou eu juro que você vai se tornar o líder de cinzas, se você não o largar agora - disse o William.

O Claus tinha soltado o mordomo.

- Você está bem? - Disse o William.

- Sim, eu estou - disse o mordomo.

- Certo, não vamos querer mais nada, pode sair agora.

- Certo, patrão.

O William ficou olhando para o Claus, depois se sentou na cadeira, pegou a bolça de sangue e viu que o Claus não estava pegando a bolça de sangue.

- Beba o sangue, quem sabe isso possa acalmar os seus nervos - disse o William.

Ele ficou olhando para a bolça de sangue, depois ele ficou sugando o sangue, o William estava querendo acalmar o nível de tensão que estava no lugar.

- Me desculpe, mas eu não vou te dar o contato para falar com ele - disse o Claus.   

- Me diga, o membro da sua família que é casado com ele, é um membro da família de sangue ou é um daqueles adotados, sô as pessoas de dentro da família podem fazer esse tipo de distinção as pessoas de fora, sô deve saber que é um membro da nossa família e pronto - disse o William.

- Eu não queria soar desrespeitoso, praticamente todos os membros da família de vampiros é por certo tipo de adoção, não é todos que tem parentes vivos.... Tirando o fato que nós não conseguirmos ter filhos.... Aliás eu soube que essa é uma proposta dela, dar um filho para você, como eu falei vampiros não podem ter filhos ela está te enganado.

- Eu quero pedir que não me insulte assim, ela me falou que conseguiu fazer com que um casal de vampiros tivesse um filho, mas é claro que eu fui atrás dessas pessoas que ela ajudou, eu até entrei em contato com eles, eu fiz uma videoconferência, eles até me mostraram que eles são mesmo vampiros, então você uma coisa que eu não faço é duvidar das habilidades dela.... Pelo que eu sei você não devia duvidar também da habilidade dela, ela derrotou o Mortem e o Larvrus, ela é a salvadora Aline.

- Eu sei muito bem disso, eu estava nessa guerra.

- Eu me lembro muito bem disso.

A muito tempo atrás quando o Claus foi eleito o novo líder, quando o Vlad tinha morrido, então o Claus tinha se sentado na cadeira dele.

Então ele recebe uma batida na porta.

- Pode entrar - disse o Claus.

Entrando na sala era o William, ele cumprimentou o Claus e tinha se sentado na cadeira, o Claus tinha sentado na cadeira dele.

- Você vai querer sangue? - Disse o Claus.

- Não, eu já tive a minha dose de sangue do dia - disse o William.

- Você é o William Lencaster, eu ouvir falar sua família, todo te conhece aqui, em que devo o prazer de sua visita?

- Eu quero que você faça o que Vlad não fez, que é reunir todos os vampiros e irem atrás desse Mortem e matarem esse maldito.

- Por que eu faria um negócio desses?

- Por quê? Essa devia ser a sua obrigação, foi por causa daquele maldito, que você é agora o líder.

- Por isso eu acho melhor um jeito de nós arrumamos um jeito para nós temos algum tipo de paz com ele, eu não quero ter o mesmo destino dele.

- Seu covarde!

O William tem batido na mesa, os olhos estavam começando a ficar vermelha, uma coisa que também estava clara era o ódio que ele estava sentindo.

- Eu lhe recomendo que você se acalme, eu sou o líder dos vampiros - disse o Claus.

- Me desculpe, eu acho que seria sabia nós o atacamos agora - disse o William.

- Por que você quer tanto a morte dele?

- Ele matou um membro da minha família e isso é uma coisa que não perdoo.

- Pelo o que eu fiquei sabendo, ele matou outros membros de outras famílias também por isso eu acho certo, que nós devíamos arrumar um jeito de falarmos com ele e acharmos uns termos em comum.         

- Espero que ele venha até você e que ele te mate lentamente, seu covarde maldito.

O William tinha se levantado e ele saiu da sala. No tempo atual na casa dos Lencaster o William e o Claus estavam falando um ao outro.

- Sabe uma coisa que eu acho engraçado em tudo isso? - Disse o William. 

- O quê? - Disse o Claus.

- É que você está colhendo o que você plantou.

- Por que você está dizendo isso?

- O único motivo que ela está querendo fazer este império é por que a nossa resposta foi muito lenta, resultando na morte do namorado dela, se vocês tivessem se organizado, se vocês tivessem dado a resposta mais rápida, tenho certeza que ela não tentaria organizar isso.

- Estou lhe avisando William, me der o contato dele.

- Eu não vou te dar nada, por que você está querendo tanto o contato com ele... A já sei porque você quer o contato com ele, se eles conseguiram convencer o primeiro vampiro, você tem medo que ele consiga convencer todos os vampiros daqui a seguirem o Jamal, daí você vai perder o seu querido posto de líderes dos vampiros.

O Claus se levanta de raiva.

- Primeiro eu fiz o que eu achava certo na época, segundo você não é a única família nessa cidade, se você estiver contra mim - disse o William.

- Então é guerra - disso Claus.

O Claus tinha saído da sala, depois o mordomo entra no escritório.

- Tudo bem, meu senhor? - Disse o mordomo.

- Não, eu quero que você traga toda a sua família para cá, nós estamos em situação de guerra, pelo visto não vamos esperar por anos até o inimigo aparecer, parece que ele já está aqui.

No outro dia a Aline e o Jamal, tinha comprado a passagem para a África do Sul, então eles estavam indo em direção para o avião, eles foram se sentando nas poltronas, tinha sentado na primeira classe do avião, a Aline estava com a cara de preocupada, o Jamal notou isso nela.

- Não se preocupe se o avião cair, eu tenho certeza que pelo menos nós dois vamos sobreviver - disse o Jamal.

- Não é com isso que eu estou preocupada - disse a Aline.

- Então o quê?

- Estou preocupada com o Claus, ele era parta da aliança contra o Larvrus, ele de todas as pessoas deveria entender a situação e me ajudar na nossa missão, nunca pensei que eles nos trairiam assim.

- Para sermos juntos, você está querendo acabar com uma democracia de uma cidade, não era uma coisa que todo mundo iria concordar de uma vez.

- Eu tenho noção disso, mas no nosso caso é mais para tipo de emergência como um grande inimigo que estava vindo, não estou querendo que você fique governando as coisas com o punho de ferro.

- Tudo o que temos que fazer é convencer a todo mundo que nós não somos como Larvrus e o Mortem.

- Eu sei.

Ela fica se inclinando na cadeira se acomodando, depois pediu uma bebida para as aeromoças, quando finalmente acalmar os nervos.

- Posso te fazer uma pergunta? Você pode não responder se você acha que eu estou sendo rude com você - disse a Aline.

- Pode perguntar - disse o Jamal.

- Eu sei que você infelizmente no seu passado tinha sido um escravo, você foi trazido para cá ou você tinha nascido aqui?

- Eu sou totalmente brasileira, eu tinha nascido escravo, mas graças a deus? Ou seja, lá quem for que fez os vampiros serem possíveis nesse mundo.

- Eu vi que você tinha sofrido e muito naquele tempo, por que você é muito gentil com todos até com pessoas brancas, eu acho que se eu sofresse por tudo que você passou ou seria o terror para os brancos.

- O Claus tinha me tornado um vampiro, ele me apresentou como ser uma pessoa livre para fazer o que eu quisesse, queria exatamente matar a todos os donos de escravos, mas eu me lembro uma coisa que a minha mãe falou" Eles fazem esses tipos de coisas por que eles odeiam a gente, me prometa que não importa o quanto você os odeia, você não se baixe ao nível deles, nunca viva a sua vida baseada no ódio, nunca" Nunca esqueci as palavras da minha mãe, então quando eu tive oportunidade eu ajudei todas as pessoas da minha cor, não importa se eram humanos, lobisomens, vampiros e bruxas, eu iria ajudar a todos e não iria me baixar no nível dos donos de escravos.

- Você já deve vontade de visitar a África.

- Eu tenho que dizer que não, eu ficava ouvindo as pessoas falando para eu voltar para o meu país, que eu decidir, não ir para a África.   

 

                                                      Continua....

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