Lua vermelha: o império: Capítulo: 19
O Jamal e a Aline estavam em um quarto, depois de que o
Rufrest tinha falado que se ela falhasse em fazer com que ele pudesse ter um
filho com a Jaqueline.
Jamal tinha medo do que poderia acontecer se ela não
conseguisse fazer o que dizia, ficava pensando como ele iria matá-lo.
- Me diga você não mentiu sobre a sua habilidade, não é? -
Disse o Jamal.
- É claro que eu não mentir nunca faria uma coisa dessas -
disse a Aline.
- Espero que eu não me arrependa de ter aceitado o seu
pedido.
- Você não vai se arrepender, eu juro o que estamos fazendo
é belo bem de todos.
- Eu espero que a gente não morra antes de Larvrus aparecer.
- Eu acho melhor eu preparar a formula agora.
A Aline saiu do quarto, ainda nervoso com o que poderia
acontecer, ele ficou pensando na Sandra, ficava imaginando se ele poderia ver
ela de novo. Ele pega o telefone dele e liga para ela.
- Oi Jamal como vai? - Disse o a Sandra.
- Eu vou bem na medida do possível - disse o Jamal.
- Como assim, o que aconteceu ele recusou a se juntar com
vocês?
- Vai depender se ele conseguir engravidar a esposa, se ele
conseguir fazer isso daí ele vai topar em me apoiar nesse projeto todo, mas se
ela não conseguir ele vai nos matar.
- O QUÊ?
Os dois param de falar um momento percebendo a situação que
ele estava. A Sandra estava com medo de medo do Jamal morrer.
- Você sabe se é verdade o que ela consegue fazer? - Disse a
Sandra.
- Sô por boatos, eu não pensei em pesquisar a fundo sobre
esse negócio, decidir confiar nela já que ela estava certa sobre que o Larvrus
vai voltar - disse o Jamal.
- Você sabe um modo de sair correndo se não der certo?
- Acredite estou pensando nisso agora, mas ele é uma pessoa
que tem contatos por todo o mundo, acredite se ele quiser me matar ele vai.
- Por quanto tempo ele vai te manter aí?
- Por mais ou menos três meses se ela não conseguir até lá,
ele vai nos matar.
- Meu deus! Você quer que eu mande alguém para aí?
- Não, eu estou querendo ter o apoio dele se eu mandar
alguém para cá, ele pode achar que é uma tentativa de guerra.
- Eu estou rezando para ela conseguir.
- Eu também.
A Aline encheu dois jarros de água, depois ela foi saindo da
casa, enquanto isso alguns guardas da casa estavam de olho nela. Ela ficava
andando com as jarras de água para um mato, então ela coloca os jarros no chão,
depois dar alguns passos para trás.
Ela fica olhando para cima e começa a ficar falando algumas
palavras magicas, enquanto ela ficava falando o céu estava escurecendo, as
palavras delas estavam ressoando como um trovão, uma ventania muito forte
estava acontecendo.
Nada disso estava afetando as jarras de água como se tudo
isso sô estivesse acontecendo ao redor dele, continuava dizendo as palavras, a
ventania estava fazendo um tornado ao redor dela, então alguns raios começam a
cair nos jarros.
Ficava fazendo o encantamento enquanto isso a ventania sô
estava aumentando, então os dois jarros se iluminam, depois a ventania começa a
ficar mais fraca e o céu começa a esclarecer, os dois jarros deixaram de se
iluminar.
Então o Rufrest foi indo na direção dela, ele tinha visto
tudo o que estava acontecendo, ficava pensando se ele devia mandar algum guarda
atirar nela, mas ele esperou o feitiço acabar depois ele foi até ela.
- O que foi tudo isso? - Disse o Rufrest.
- Eu estava fazendo a magia que você estava querendo - ela
vai e pegar um dos jarros de água para ele - Essa água contém o feitiço para
você puder ter um filho.
- Um jarro de água.
- A água é o elemento mais importante de todos os tempos,
todos nós temos ligação com ela, este elemento existe em tudo que existe e o
que vai existir.
- Então com isso eu posso ter um filho.
- Isso faz com que você possa ter um filho, também der a
água para a Jaqueline, o resto é por sua parte, eu não posso fazer tudo.
- Eu entendo, vou fazer isso agora mesmo.
Então o Rufrest foi indo em direção para a mansão dele,
então ela foi pegar o jarro de água, ela foi entrando na mansão, ela vai até o
quarto dela e lá estava o Jamal.
- O que foi tudo isso? - Disse o Jamal.
- Foi...
Então a Aline rapidamente coloca o jarro numa mesa, depois
ela vai correndo para o banheiro, o Jamal ficou preocupado e foi atrás dela,
então ela foi indo para a privada, abre a tampa e começa a vomitar, então
enojado o Jamal desvia o olhar.
Ele ficava tentando ignorar um barulho do vomito, ele nunca
foi o tipo de pessoa que era fraca ao ver outra pessoa vomitar, mas ele sempre
preferia desviar o olhar. Quando parou o som de vomito.
- Você está bem? - Disse o Jamal.
- Estou espere um segundo - disse a Aline.
A Aline ficou falando algumas palavras magicas, então ela
ficou passando a mão na barriga, então ela estava com um sorriso na cara e
rindo.
- O que foi isso o que aconteceu foi por causa do feitiço? -
Disse o Jamal.
- De certo modo sim.... Eu estou gravida do filho do William
- Disse a Aline.
O Jamal ficou feliz porque ele tinha a comprovação que o
feitiço da Aline realmente funcionava, então um pensamento lhe veio à
cabeça.
- Então oficialmente você tem um membro da família Lencaster
na sua barriga e ele está te ameaçando se não dar certo, será que vai ter
alguma guerra contra o Lencaster contra ele? - Disse o Jamal.
- Isso sô se eu fracasse, mas eu lhe garanto que eu não vou
fracassar, agora sô depende desses dois fazerem a parte deles - disse a Aline.
- Eu não entendo por que ninguém nunca descobriu como fazer
com que os vampiros pudessem fazer filhos até agora?
- Eu por um momento pensava que era sô uma coisa que todo
mundo já aceitava que era verdade, como os vampiros e os lobisomens se odeiam,
esse tipo de coisa, mas eu decidir pesquisar sobre isso, na verdade esse não
foi uma coisa que eu descobrir essa magia já existia para as bruxas fazerem.
- Se o feitiço já existia então por que as bruxas nunca nos
deram essa opção.
- Puro e simples egoísmo.
- Egoísmo?
- A questão que esse feitiça tira muitos anos de sua vida,
estamos praticamente sacrificando as nossas vidas para poder gerar outra.
O Jamal fica surpreso com essa notícia, então ele fica
olhando para ela e viu que ela estava mal, mas não sabia se era por causa do
enjoo.
- Diga que você vai não vai morrer - disse o Jamal.
- Não se preocupe comigo, se eu fosse uma bruxa normal fazer
esse feitiço já teria me matado, mas como eu sou uma híbrida, eu consigo
recuperar os anos que eu pedir usando a magia, mas você tem que prometer em
guardar esse segredo - disse a Aline.
- Que essa magia custa praticamente uma vida?
- Não, que qualquer bruxa pode fazer isso, porque se você
fazer isso pode fazer com que os vampiros fiquem forçando as bruxas a fazer
isso, assim vai ficar colocando a vida das bruxas em risco...
Depois ela fica olhando para ele o Jamal não estava entendo
o que estava acontecendo.
- Risco de morte?
A Aline fica com as presas de vampiro e os olhos vermelhos,
ela vai para cima do Jamal, ele consegue ficar segurando ela, estava fazendo
toda a força possível para ele não ser mordido.
- Aline, Aline, Aline...
Então a Aline fica com os olhos normais, então ela
horrorizada pela situação, deu alguns passos para trás então fechou os
olhos.
- O que foi isso? - Disse o Jamal.
- Eu preciso de muito sangue - disse a Aline.
- Certo.
O Jamal saiu correndo do quarto, ele foi indo para um dos
empregados da mansão.
- Pelo amor de deus me diga onde fica as bolças de sangue -
disse o Jamal.
Depois dele dizer, ele foi indo para a dispensaria da
mansão, ficou pegando muito sangue da dispensa, depois ele foi indo para o
quarto, ele estava indo devagar para o banheiro, então ele olha para olhos dela
e viram que estava completamente vermelho.
Em um reflexo rápido ele entregou a bolça de sangue, então
ela pela a bolça de sangue e começa a beber, depois que ela terminou uma bolça
de sangue, ela ainda estava com os olhos vermelhos, então ele entregou a outra
bolça se sangue.
Ficou fazendo isso até que as bolças de sangue que ele
carregou tinha acabado, então os olhos da Aline estavam normais.
- Eu sei o que é isso, isso acontece quando um vampiro perde
muito sangue, então ele fica sedento e começa a agir irracionalmente, graças a
deus isso nunca aconteceu comigo, mas eu vi o que isso acontecer com outras
pessoas, isso foi por causa do bebê, sabe aquela forme que ocorre durante a
gravides ou isso é por causa da magia.
- Isso não tem nada haver com o bebê, eu já tive um bebê
antes, acredite eu sei a diferença, isso como eu falei é por causa da magia,
ele tira uma parte da vida de você o único modo que eu posso recuperar a vida é
bebendo sangue, esse feitiço foi feito para hibrida bruxa.
- Você quase me atacou, eu tive sorte que conseguir
contê-la.
- Me desculpe por isso.
- Isso acontece toda a vez que você faz isso?
- Sim, quando eu fiz o feitiço para o William poder fazer
filho comigo, eu sabia que aconteceria, então por precaução eu já tinha sangue
por perto.
A Aline estava de cabeça baixa e depois ela estava começando
a chorar, o Jamal queria perguntar se era algum sintoma da gravidez, mas ele
sabia muito bem com esse assunto ele devia ficar calado, depois ficou pensando
que ela estava se sentindo muito culpada de ter ido em direção para
ele.
- Ei, ei, ei calma, eu não estou com raiva disso - disse o
Jamal.
- Eu me sinto mal pelo que eu tentei fazer para você, fico
agradecida que você tenha me perdoado, mas não é por isso que estou chorando.
- Então o que foi?
- A muito tempo atrás como eu disse, eu fiz esse feitiço
entreguei a poção de água mágica para eles, sô que eu não sabia o que ia
acontecer comigo, eu não achava nada perder alguns anos de vida, eu sou imortal,
eu vou viver para sempre, então comecei a sentir, então veio a sede sangue, eu
não estava prevendo isso, eu estava numa rua no chão, estava sentindo uma dor,
um bom rapaz chegou perto de mim, eu não conseguir me controlar, então eu fui
para cima dele e mordi o pescoço dele fiquei sugando o sangue dele, quando
terminei o que estava fazendo eu notei que eu tinha matado uma pessoa.
Ela estava chorando, ele sabia que ela estava sofrendo por
ter tirado a vida de um inocente, ele ficou sem saber o que falar.
- Eu já tinha matado antes, mas eles eram seguidores de
Larvrus e estavam querendo me matar, mas ele não era nada disso era somente uma
pessoa, eu soube depois que essa pessoa que eu matei que eu matei tinha um
filho e uma esposa, eu fiz o que o Mortem fez comigo, matou o homem que eu
amava, eu, eu - ela ficava apontando para se mesma e chorando - eu fiquei
sentindo a dor deles, também sabia como era perder alguém que amava.
- Ual, eu sinto muito que isso tenha acontecido.
- Eu devia ser a salvadora Aline, a protetora contra o mal,
então eu fiz isso, eu não me sinto mais como a salvadora, a imagem do homem
ainda me assombra.
- Eu iria pedir para você fazer essa poção de água magica,
mas sabendo o que isso causa em você, eu não vou chegar a pedir.
- Não precisa, você está vendo aquele outro jarro de água.
- Espere você fez isso por mim, como você sabia que eu
queria que tu fizesses isso?
- Eu não sabia, eu sô queria fazer uma bondade por você por
fica me ajudando nesse trabalho todo, eu queria fazer isso, para quando você
quiser você poder ter um filho se quiser.
- Muito obrigado! Se você sabia o que podia acontecer com
você por não avisou para mim, para eu trazer as bolças de sangue.
- Como eu tinha falado nas outras vezes, eu conseguir ao
menos lutar contra o desejo de forme de sangue, eu pensei que quando eu
sentisse a forme iria pedir para alguém trazer as bolças de sangue, sô que como
eu falei, fiz umas duas poções cometi o erro de novo de achar que eu estava no
controle, desta vez não tive nenhuma chance de controlar a minha forme, então
eu ataquei você, desculpe eu realmente achava que eu podia controlar a minha
forme.
O Jamal queria reclamar com ela que ela podia ter avisado
antes sobre o que poderia acontecer, mas ele entendia que os dois estavam sobre
a pressão se o feitiço iria dar certo ou não, ele sabe que esses tipos de
coisas nem sempre são boas para gerarem pensamentos racionais e erros estavam
fardados para acontecer.
- Aproposito você tem que colocar a água do jarro em uma
garrafa, se a gente levar para o avião com certeza vai derramar - disse a
Aline.
- Não se preocupe com isso - disse o Jamal.
Continua...
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